Carmo já havia programado tudo. Até mesmo o modo como o assassino de seu pai seria morto. Ele espera a vinte anos por essa vingança..., mas não contava que seu falecido pai fosse alterar toda sua vida, com uma simples carta.
Maria Eduarda estava em...
Olá meus amores, desculpe o sumiço, mas é aquela, fim de ano, festas e ficar perto daqueles que nos fazem bem é algo que deve ser muito aproveitado.
Desejo a todos um ano incrível, que todos os sonhos possam ser realizados (até mesmo aqueles que todos consideram doido, mas vai por mim, acredite com toda sua força e trabalhe para que ele possa se tornar real!), sucesso, paz, muito amor ( e desejo mais o próprio que o romântico).
Recado dado, bora para o capítulo pois faltam apenas 7 para nos despedirmos desse casal um tanto apocalíptico.
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SEM REVISÃO
Duda mordeu suavemente o lábio inferior e analisou tudo o que acontecera em sua vida até aquele exato instante. Ficara feliz com sua aprovação no curso que tanto desejara, mas se viu pega e inserida em um casamento que nem mesmo estava em seus planos. Odiou profundamente seu futuro noivo até seus olhares se encontrarem e como havia suspeitado, não resistira a ele.
Ninguém é perfeito, pensou consigo e assim ganhado atenção do homem que se sentava a sua frente. Passeou os olhos pelo exímio exemplar masculino e nu a sua frente. Lambeu os lábios no momento que sua mente era invadida por tudo o que haviam feito durante a noite e madrugada. Os raios de sol, começavam iluminar vergonhosamente o quarto. Carmo por sua vez sentou-se em sua frente, puxou-a pelos tornozelos, fazendo que suas pernas rodeassem sua cintura.
Tocou com carinho em seu rosto, fechou os olhos ao sentir o beijo cálido que ele depositava em seu ombro. Percebeu uma inquietação em seus olhos azuis e fez um breve sinal com a cabeça para que ele pudesse confessar o que lhe atormentava. Poderia sim dizer algo, mas preferia que ele levasse o tempo que fosse necessário.
— Eu preciso que entenda que no momento que me aceitar em definitivo em sua vida, nunca mais será como antes...
Encarou o homem a sua frente, ainda assimilava tudo o que havia acabado de ouvir. Sentiu seus olhos marejarem, piscou algumas vezes e sentiu o choro travar em sua garganta.
— Carmo, eu sinto muito. Você era apenas um menino e vivenciou esse terror. — Tocou com carinho em seu rosto.
— Eu já sabia que meu pai poderia ser morto a qualquer momento. Não é fácil crescer sabendo isso, mas no mundo onde vivo, isso poderia ser a qualquer momento. Mas tem uma coisa que apenas meus irmãos e meu amigo Arseny sabe, nem mesmo seu pai que é meu consegliere imagina...Eu não encontrei o corpo de meu pai, na realidade eu vi o ser morto em minha frente. — Duda arregalou os olhos surpresa. — Então desde o velório de meu pai, eu e meus irmãos fizemos um juramento de sangue de vingança contra o assassino.
Duda permaneceu em silêncio enquanto Carmo explicava todo o plano, tudo o que havia conseguido até o momento e quais seriam os próximos passos, mas ele estava cauteloso por conta de sua chegada e não queria que ela se ferisse por conta de sua vingança pessoal. A cada frase dita, a mente da jovem tentava entender como um menino de apenas doze anos, conseguira montar um plano como aquele. Talvez o assassino fosse alguém de confiança ou...
