Capítulo 5 Stonehelm

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Na mesma manhã, Henry está com Lolah no colo, enquanto Myra guardava a mesa do café, até que vozes familiares se aproximam. Era Tommy com Asthor no colo e atrás dele vinha sua mãe Tereza. Quando as duas mães se veem logo se cumprimentam.
  

— Quanto tempo não te vejo, temos coisas a conversar —Diz Tereza.
  

— Verdade. —Myra então se vira para Tommy que estava com o filho no colo. —Olha só como já está grande! — Fala se referindo a Asthor. — Parece um bebê saudável e forte — Diz pegando a mãozinha do bebe que ri.
  

— Sim, graças a bênção ele nasceu saudável e está crescendo rápido, tem vezes que nem acredito que já sou avó.
  

— Quem me dera se Henry me desse um neto assim. Mas imagino que isso vai demorar.
  Enquanto as mães conversavam, Tommy se aproxima de Henry e Lolah.
  

— Pelo visto é melhor sairmos daqui, se não quiser ficar ouvindo elas falando sobre a gente.
  

— Acho uma ótima ideia. — Responde Henry com Lolah no colo. — Mãe, eu e Tommy iremos levar as crianças para brincar lá fora, está bem?
 

 — Ah, ótimo Henry, faz bem para eles pegarem sol. — Responde Myra.
  

Então os dois amigos saem, eles vão para uma parte fora da cabana, onde havia um tronco caído para poderem sentar. Tommy tinha levado um pano, então logo estende no chão e coloca os bebês ali para interagirem enquanto eles conversam.
  

— Então me diga, o que Grande Lord queria com você ontem? Eu e Rhangel ficamos pensando em várias alternativas, pensamos até que você poderia ser demitido. — Pergunta Tommy curioso.
  

— Ah sobre isso, ele apenas me mandou entregar uma carta, somente isso.
 

 — Uma carta? Sério? E eu pensando que era algo terrível.
  

— Eu apenas entreguei a carta e voltei para casa.
  

— Estranho ele mandar você entregar a carta, ele tem outras pessoas que fazem isso.
  

— É, eu também não entendi.
 

 — Pensando em outra coisa, como será que está Rhangel? Será que ele está mesmo com a suposta garota? —Diz Tommy dando uma pequena risada
  

— Do Rhangel eu não duvido nada — Responde rindo. — Queria entender como ele consegue sair com tantas garotas, ele é tão...Rhangel.
  

— Isso é uma coisa que nunca vou entender também.
 

 — Garotas são complicadas, eu tento ser legal com elas, mas mesmo assim não adianta.
  

— Realmente isso é algo complicado. Infelizmente a maioria das garotas preferem os garotos fortes e de boa família, se o garoto é bom ou não, isso não importa.
  

— A mãe do Asthor era assim? —Pergunta constrangido por saber que é um assunto delicado.
  Tommy fica um pouco decepcionado, mas responde mesmo assim.
 

 — Não sei, eu gostava dela e ela gostava de mim, pelo menos era isso que falava. Quando ela disse que estava grávida, claro que fiquei assustado, mas fiquei feliz, aceitei cuidar do bebê com ela, mesmo não sendo casado, assumi a responsabilidade e durante a gravidez ela não falava muito comigo, mas não fiz questão de forçar, respeitava seu espaço, até que Asthor nasceu. Ela não queria ficar muito tempo com ele no colo, nem seu nome quis escolher, as curandeiras falaram que era normal em alguns casos a mãe ter um estranhamento com o bebê, os meses passaram até que Asthor desmamou, ela foi na minha casa e lhe entregou. Ela disse em claro e bom tom que queria o bebê longe dela, então foi ai que comecei a cuidar de Asthor com minha mãe.
  

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