O sol passava pela entrada da cabana iluminando seu interior escuro. Myra olhava para a mesa, seus olhos fixos nas cartas ali dispostas, enquanto ela repensava a decisão que precisava tomar. Sua cara expressava uma aparência cansada e atormentada, ela respira fundo, arruma uma mecha de seu cabelo colocando-a atrás da orelha, ela muda sua cara para uma mais agradável, escondendo seu cansaço, então ela se vira e começa.
— Vamos Henry, temos que ir agora.
— Eu não quero.
— Henry, já conversamos sobre isso antes.
— Eu não vou! Lá é chato, não gosto de ir para lá! — o garoto grita
— Henry! Eu preciso ir, você terá que vir comigo, não posso te deixar sozinho aqui.
— Pode sim, eu estou brincando agora! —Diz o menino decidido a ficar com seu cavalo de madeira na mão.
Myra não o responde, apenas respira fundo novamente, ela precisava apenas da compreensão do menino, ela se vira novamente para mesa, onde vê as cartas e uma caneta de pena, então ela já sabe o que fazer.
— Pelo visto se continuar assim será uma criança malcriada. — Diz ela andando até a mesa.
— Eu não me importo.
— Não se importa? Então está bem. — Ela pega uma folha de carta e a caneta. — Será que terei que mandar uma carta para o monstro da noite?
Henry lhe dá uma olhada como se sentisse medo na palavra, mas logo se vira novamente fingindo não ligar. Myra percebendo continua a execução de seu plano.
— Como posso começar a carta...? — Ela pergunta para si mesma, então ela finge escrever no papel. — Um garoto malcriado de 4 anos de idade, chamado Henry, o que mais será que coloco...?
— Nada! — Pede o menino se levantando com o arrependimento estampado na cara.
— Mas você não era um menino malcriado?
— Não, não sou mais... desculpa. — Diz olhando para a mãe — Eu prometo que vou te obedecer agora... Eu fiz isso porque não queria parar de brincar e também porque não gosto de ir lá! — Explica Henry
Myra então se ajoelha ficando na altura de Henry e arruma sua roupinha.
— Eu tambem não gosto de ir lá Henry, mas infelizmente é preciso... e peço para que você compreenda. — Diz acariciando a bochecha do menino.
— Eu compreendo, mamãe.
— Ótimo. Agora temos que ir, olha, se quiser, poderá levar seu cavalinho.
— Está bem! — Diz o garoto se animando e pegando o cavalo de madeira que estava no chão.
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O dia era ensolarado, o sol iluminando a grama verde e o vento do verão assobiando no ambiente. Henry andava junto de sua mãe segurando sua mão, enquanto com a outra segurava o cavalo de madeira.
Depois de alguns minutos de caminhada eles chegam na barraca na qual dois guardas estavam na frente, Myra os ignora e se aproxima para entrar junto com Henry, mas logo é barrada.
— Lord não quer visitas agora. — Diz um dos guardas.
— Como assim não quer visitas?! Eu exijo falar com ele.
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Emperys A origem
FantasyEm um passado regido pela guerra e a morte, um salvador surge como um agente da mudança, sendo nomeado de O Grande Lord. Assim, trouxe a era de paz e prosperidade durante seu governo. No entanto, com o tempo, fissuras começaram a aparecer. Revoltas...