Capítulo 36 - Carol: Já está quase tudo pronto

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Ainda envolvidos por toda essa atmosfera querendo ou não romântica por conta das músicas que nos apresentaram que estamos conversando com o Guru e aprendo ainda mais sobre o shádi, enquanto aguardamos a Weenny retornar, pois uma moça a levou para fora do estúdio. Continuamos dançando quando a música para, os músicos entram e começam a tocar, e de repente uma voz masculina, muito bem conhecida por nós começa e como loucos olhamos para todos os lados procurando de onde estava vindo aquela voz.

Os sussurros com as falas "gente, é a voz do Eros.", "sim, mas cadê ele?", "tem certeza de que é ele, não é alguém parecido não". Bom essa última pergunta já sabemos quem a fez. Mas como ultimamente estou ignorando esse comportamento da Samara, olho para a Mi e falo sussurrando "como será que está a Weenny ao ouvir essa voz, ela está morrendo de saudade dele mais do que a gente", "verdade ela deve estar super emocionada."

Quando o vemos entrar em cena é visível a nossa excitação e ao mesmo tempo todos prendem a respiração e dá uma segurada na alegria de vê-lo pois estão gravando.

E a felicidade de ver o amor da sua vida e a surpresa que ele fez para ela, estão estampadas em seu olhar. Mas como sempre, o profissionalismo fala mais alto e ela se mantém no papel até o final.

Claro que percebemos alguns momentos de pleno amor entre eles, em pequenos gestos, como a Weenny passando a mão delicadamente no rosto de Eros, é o que eu falo, observem os detalhes.

E são esses pequenos detalhes que fazem esse momento ficar nada vez mais especial. O Guru Shankar está encantado.

Mesmo tendo chegado ao fim, permanecemos no mesmo lugar, só aguardando, porque querendo ou não ainda estávamos em aula, então só chegamos mais perto depois que o Guru terminou a aula.

Vamos todos em direção ao micro-ônibus, estamos animadíssimos com a volta do nosso amigo, mas a saudades dele pela sua amada é tão grande que por alguns segundos esquece que estamos ali e quase ouvimos mais que gostaríamos.

Chegamos no hotel e Eros nos comunica que roubará a sua noiva de nós e os dois saem correndo como duas crianças que irão fazer arte, e foi inevitável não cairmos na risada.

Amamos demais ver esses dois juntos, por mais que percebo olhares contrários ou melhor brilhantes demais para cima do Eros, mas como não gosto de tirar conclusões precipitadas prefiro observar.

O pessoal comenta que daremos o tempo para os amantes matarem a saudades. Somos todos adultos e sabemos bem como é que se mata uma saudade não é mesmo. Mas combinamos digamos assim que dentro de uma hora iremos invadir o quarto.

Tá aí uma coisa que vou no embalo, mas muitas vezes não entendo. Sabe aquela que vai junto só pra não ser a chata da turma. Muitas vezes essa sou eu. Mas se ninguém se incomoda com isso, quem sou eu pra isso. Eles estão mais do que acostumados então eu sigo o baile.

Então mediante a isso, cada um vai para o seu quarto.

Eu chego no meu em meio ao me telefone tocando tanto que já está me deixando maluca.

Atendo e vejo que é minha irmã Pamela.

— Ollllllooouuuuu.- sim essa é a forma particular que nós cumprimentamos a mais de dez anos.

Ela me responde da mesma forma.

— E aí nega, faz tempo que não nos falamos. Estou com saudades.

— Verdade nega, olha está tão corrido aqui, com a proximidade do casamento, estamos estudando pois o casamento será hindu e na Índia, então estamos estudando como loucos fora que além das aulas temos a nossa agenda para cumprir e o lançamento do próximo filme está chegando.

Escolhas Do Coração - A DecisãoOnde histórias criam vida. Descubra agora