O ano de 2017 havia chegado ao fim. E com ele, o término de uma guerra entre as duas Coreias, da qual Jungkook, um alfa, lutou bravamente. O único soldado que usava uma máscara e carregava um codinome. Ghost. Se mantendo em completo anonimato enquan...
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Noites de sono tranquilas.
Era algo que Jeon Jungkook não tinha a muito tempo. Sonhos ruins o perseguiam, quase sempre. Aprendeu a se acostumar com eles, tarefa que não foi fácil.
No fim, quando o problema não era esse, alguém o ligava de madrugada, em uma emergência. Carros que acabavam estragando em horários ruins, impossibilitando que os trabalhadores noturnos voltassem para suas casas em segurança, algo que havia se tornado cotidiano.
De fato, não era obrigação sua ter que sair de sua cama quente para atender esses chamados, porém, talvez gostasse. Uma grana extra com valores acrescidos por causa do horário ou simplesmente pela sensação boa de ter acordado antes que um pesadelo se iniciasse.
Por trás de um homem completamente sujo de graxa e cheirando óleo de motor, existia um soldado, alguém que teve mais de mil homens obedecendo suas ordens e isso, custou caro.
Eram sete horas da manhã quando se levantou pronto para começar mais um dia. Seguia uma rotina sempre fixa, acordava, fazia suas higienes pessoais e no fim tomava pelo menos dois copos grandes de água em jejum, além de manter uma alimentação saudável para garantir que seu corpo continuasse estético, a única coisa que ainda o trazia um ar de que poderia ser alguém atraente.
Sua cabeça ainda estava presa nos acontecimentos anteriores, onde apenas deu as costas ao ômega mimado e seguiu seu caminho de volta para o trabalho. Agora, a única coisa que conseguia fazer, era rir, principalmente da prepotência que aquele homem tinha. O tipo de pessoa que Jungkook nunca iria querer por perto.
Era um tanto irônico pensar que nos últimos dias, estava completamente obcecado e agora, queria distância. As coisas realmente mudam.
Os olhos pequenos, o sorriso cativante, a voz delicada, os toques quentes e a sensação de conforto que o ômega passou para si, talvez, fossem apenas uma fachada.
Apenas se encosta em sua geladeira, segurando seu copo de água como era de costume. Não imaginava que seria uma péssima ideia pegar seu celular e abrir nas mensagens não lidas.
Não consegue evitar de cuspir toda a água que tinha em sua boca, na parede. Estava completamente chocado com o que via.
Era a foto de um homem no espelho, usando apenas uma peça intima na cor rosa. Seu corpo era coberto minimamente por um roupão de tecido leve na cor branca, talvez cetim.
