declarações, socos e máscara

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Oii gente!!!

Como vocês estão?

Sentiram minha falta novamente?

O maior capítulo até hoje hehe, peguem o vinho ou a pipoca.

Já estão sabendo que Aceita uma bebida? Vai virar livro físico ano que vem? Happy

Bjbj boa leitura♡

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Eis uma história, onde um garoto que não sabia viver, se dispôs a abandonar a única coisa que conhecia, pelas grandes novidades que o mundo apresentava, sem pensar que essa sua escolha, mudaria o rumo de sua vida para sempre.

O garoto tinha apenas vinte e três anos quando disse um último adeus aos seus pais, que se despediam alegremente, pensando que seu filho seria reconhecido algum dia, por sua bondade e força.

Esperavam que todos os seus sonhos fossem ser realizados e que o brilho em suas orbes negras, só aumentasse.

Porém, sem que nem aos menos soubessem, nada do que imaginavam, aconteceu.

O garoto de fato, conquistou o que tanto queria, ser um militar. A emoção de colocar pela primeira vez, a farda em seu corpo, foi talvez, a melhor sensação que sentiu depois de muito tempo.

Seguia as ordens e juramentos com orgulho, com a esperança de que faria o bem acima de tudo.

Mas, na manhã chuvosa, onde a lama dificultava a tarefa de caminhar e o vento frio fazia com que os corpos fortes tremessem, apenas uma frase, foi capaz de iludi-lo com tanta voracidade.

“Estamos a procura do mais forte, mais corajoso e o mais disposto, a salvar vidas e ser um herói.”

Acreditou naquelas palavras.

Usou de toda sua força para conquistar o primeiro lugar.

E foi ali... que seu mundo desmoronou.

Os fins de tarde não foram os mesmos, eram escuros. As ruas arborizadas de Seoul, foram engolidas pelo fogo e os sons de risadas e conversas, foram trocadas pelos gritos, choros e pedidos de socorro.

O primeiro ataque da Coreia do Norte, contra a do Sul, antes aliados, separados por pensamentos e políticas diferentes, se esquecendo completamente das vidas e paz.

Se já não bastasse todo o cenário doloroso, o garoto foi obrigado a assistir tudo, escondido por trás de uma máscara semelhante a estrutura óssea humana, onde o maxilar, mandíbula, zigomático, lacrimal, frontal, vômer, concha nasal inferior e nasal, eram pintados de branco.

Não sabiam seu nome, sua idade, sua aparência, sonhos, gostos, memórias ou planos futuros.

Não se importavam.

Se o garoto obedecia as ordens propostas por pessoas ruins, então tudo bem, ele tinha o direito de comer, ver o sol ou até mesmo dormir.

Mas quando negava machucar homens, mulheres e crianças inocentes, que não carregavam qualquer tipo de culpa do cenário atual em que viviam, então sofria as consequências.

Dias no escuro, com fome, com frio, com crises de choro que pareciam nunca ter fim, ao ponto de não deixá-lo respirar. Violência tanto física quanto psicológica e a destruição completa de quem ele realmente era.

O garoto se esqueceu por vários momentos, de sua vida passada, onde foi feliz. E quando pensou estar em seu limite, onde suas pernas não funcionavam mais, ele foi salvo.

It's Pink, Honey | jikookWhere stories live. Discover now