O ano de 2017 havia chegado ao fim. E com ele, o término de uma guerra entre as duas Coreias, da qual Jungkook, um alfa, lutou bravamente. O único soldado que usava uma máscara e carregava um codinome. Ghost. Se mantendo em completo anonimato enquan...
Estamos na reta final da fanfic, o que quer dizer que terá no máximo, 25 a 26 capítulos.
Mas não se preocupem, terão Atlantic para ler e o lançamento de As Notas do Caos está próximo.
Obrigada por todo o carinho até aqui.
No final do capítulo vai ter a lista com os meus próximos lançamentos, então corram lá para ver e escolherem qual vocês estarão mais ansiosos.
Boa leitura.
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Os sons dos sapatos sociais caros se silenciaram quando ele entra naquele quarto do hospital. Tudo era bem simples, havia apenas um lugar da qual poderia se sentar. Uma cadeira ao lado da cama, onde a paciente estava acordada, impossibilitada de se mover.
Parecia ainda conseguir ver e entender tudo, por mais que de forma lenta.
Jun Woo olha para a placa em frente a cama.
"Paciente: Park Sumin."
Respira fundo enquanto a olhava, os olhos cansados e carregados de raiva também pareciam focados em o analisar por completo.
Sabia que a mulher estava se despedindo, sabia que ela sentia dores horríveis, mas escondia. Seus órgãos morriam um após o outro, em uma velocidade assustadora. Não a mais nada que pudesse ser feito.
Não foi apenas o ataque de Jinan, como forma de proteção, que causou isso. Sumin carregava um tumor violento, da qual nunca foi tratado.
O ex militar deveria admitir que em suas noites sombrias, desejou morrer, ou que até mesmo, ela morresse. Agora, era difícil ver isso. Talvez complicado demais de perceber que a jovem de cabelos longos e rosto delicado, não existisse mais.
A culpa foi sua. Poderia ter a seguido e evitado todo o ataque.
Se senta na cadeira disponível, respirando fundo. Por mais que ela não merecesse, queria se despedir. Era o máximo que os Park's conseguiriam fazer. Jimin fez, Jinan fez. Era sua vez.
Todos seus gestos eram pegos por Sumin, a mulher não perdia nada. Sua boca era tampada por uma espécie de tubo, que a impedia de falar e ajudava a respirar.
Vê Jun Woo tirar um colar de seu pescoço, onde guardava a aliança dourada e cara. A aliança que infelizmente, sustentou um casamento triste.
A segurava com cuidado, como se fosse a última vez que faria isso. Sua mente estava a mil, não sabia o que pensar, sabia que as coisas ainda piorariam.
— Me sinto estranho. Guardei esse anel no pescoço, não sei por quê.
Se encosta no estofado confortável, parecendo entrar em um túnel de lembranças.
