AMOR INESPERADO (EM REVISÃO)

13. EXPECTATIVA

Acordei por volta das 11 horas da manhã, e ao abrir os olhos, fui surpreendida por uma sensação de renovação. Era como se algo dentro de mim tivesse mudado durante a noite, e eu realmente acreditava que aquele seria um dia bom. Levantei da cama com energia, ansiosa para o que estava por vir.

Ao ir para a cozinha, Ayla me recebeu com um sorriso caloroso. Ela estava preparando um almoço leve, e o aroma dos temperos enchia o ambiente.

– Como foi sua noite, Mia? – Ayla perguntou, enquanto eu me acomodava à mesa.

Com um sorriso, contei a ela sobre minha sensação de renovação, sobre como o dia anterior tinha sido incrível com Sarah, e sobre o vestido que havia escolhido. Enquanto comíamos, Ayla escutava atentamente, compartilhando histórias e risadas comigo.

À medida que o almoço progredia, eu me sentia grata por ter Ayla como amiga e confidente. Sua presença tranquila e seu apoio eram como um bálsamo para minha alma, e eu estava determinada a aproveitar ao máximo o grande dia que estava por vir. Era um lembrete de que a vida poderia ser bela e cheia de promessas, desde que eu estivesse disposta a abraçar as oportunidades que ela oferecia.

Após terminar o almoço, fiz minha rotina matinal. Escovei os dentes e escolhi um conjunto de roupas confortáveis para vestir. Em seguida, fui para o meu quarto e peguei um livro, "Morro dos Ventos Uivantes" de Emily Brontë. Enquanto folheava suas páginas, me deparei com uma frase que parecia feita sob medida para o momento que eu estava vivendo:

"Se tudo o que desejássemos fosse dado, o prazer se tornaria insosso e a vida perderia o seu interesse."

Aquelas palavras ressoaram profundamente em mim, e eu me senti ainda mais animada com o dia que estava prestes a começar. Elas eram um lembrete de que desafios e obstáculos eram parte inevitável da vida, e que superá-los dava sabor à jornada. Com um sorriso no rosto, continuei a leitura, determinada a abraçar o dia com toda a positividade que podia reunir.

Ao olhar para o relógio na parede, percebi que o tempo tinha voado, e já era quase 4 horas da tarde. Um lampejo de urgência se apoderou de mim, e eu sabia que precisava me apressar para estar pronta a tempo para a festa de aniversário de Sarah.

Corri para o banheiro e, decidida a parecer impecável, lavei bem o cabelo. A água morna escorria pelos fios, e a sensação de limpeza me envolveu.

Após sair do chuveiro, enrolei uma toalha em torno de mim e retornei ao meu quarto. Com cuidado, vesti o vestido que havia escolhido, e novamente experimentei aquela sensação maravilhosa. Era como se o vestido tivesse sido feito sob medida para mim, destacando minha confiança e beleza interior.

Com o vestido no lugar, passei para a maquiagem. Optei por um visual básico que realçava minha beleza natural. Depois, arrumei o meu cabelo, criando algumas ondas suaves que caíam pelos ombros. As joias que escolhi para a ocasião complementaram o visual, acrescentando um toque de elegância.

Finalizei com um toque de perfume e coloquei meu lindo par de saltos brilhosos. Quando me olhei no espelho, uma onda de autoconfiança me envolveu. Eu me sentia mais linda do que nunca, pronta para celebrar o aniversário de Sarah e, ao mesmo tempo, celebrar a jornada de autoaceitação que estava trilhando. Era um momento de transformação e empoderamento, e eu estava pronta para vivê-lo plenamente.

Com um sorriso no rosto, saí do quarto, ansiosa para a festa que estava por vir. Antes de eu sair do apartamento ouço Ayla me chamando e lembro que me esqueci de despedir dela.

– Ayla, eu sinto muito, estava tão apressada que quase me esqueci de me despedir. Mas estou pronta para ir à festa da Sarah!

– Não tem problema, Mia. Você está incrivelmente linda, por sinal.