Depois que sua mãe foi embora a vida de liz não foi a mesma, a garota batalhou muito para conquistar suas coisas e fazer a faculdade que tanto queria, seu pai sempre fez de tudo para lhe dar tudo que ela queria, mas atualmente seu pai não estava mai...
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Acordo ofegante e suado, mais um pesadelo daquela noite, a morte do meu pivete, vai ficar marcado na minha vida.
Caminho em direção ao banheiro e tomo banho, saio do banheiro e olho meu reflexo no espelho.
— Que gatão — pensei enquanto vejo meu reflexo no espelho — existe um pretin mais gostoso que eu? Claro que não. — solto um riso. Ando em direção ao closet e coloco um terno.
Desço as escadas indo em direção a cozinha, vejo minha filha vestida com o uniforme da escola, sentada na sua cadeira enquanto come um pedaço de bolo.
— Bom dia minha querida — dou um beijo em sua testa. — Bom dia caíque — dou apenas um aceno de cabeça para o rapaz.
— Bom dia chefe, hoje temos reunião na favela beira rio, houve um b.o com o líder de lá e ele chamou você para ajudar. — ditou-se com a voz grossa.
— Beleza, precisamos de uma babá nova e com disposição para cuidar da Manuela. Poderia ir atrás? — pergunto. Termino de tomar meu café. me retiro da mesa e caminho em passos lentos até a sala. Vejo meus homens armados por todo canto daquela casa.
— Posso tentar achar. — sussurrou
— Certo pivete — coloco minha mão em seu ombro — vou deixá-la na escola, quando eu voltar vamos resolver esse b.o, Manuela, vamos. — chamo pela garota, ela sorriu e correu para o carro.
A coloco na cadeirinha, e caminho para o lado do motorista. Dou partida no carro e sigo em direção a sua escola.
— Não quelo ir pra escola, naum gosto da plofessora — resmungou. A morena começa a fazer birras no banco de traz.
— Manuela para de ser mimada! — olho para trás — isso é feio, filha.
— Papai, a moça!! — gritou. Apontou para frente e percebo que quase causei um acidente. Desço do carro, e corro na direção da mulher. — Moça, está tudo bem? Me desculpe por isso — ela estava agachada pegando alguns papéis do chão, me junto a ela ajudando a pegar suas coisas. Pego um papel que parecia ser de uma universidade, não conseguir ler pois ela o puxou rapidamente da minha mão.
— Obrigada — diz pegando os papéis das minhas mãos — cuidado para não atropelar ninguém da próxima vez — solta um riso. Ela levanta sua cabeça e posso olhar seu rosto, ela era linda. Seus olhos tinha cor de esmeraldas, seu cabelo eram longo e tinha um tom castanho claro. — Sua filha? — aponta para o carro atrás de mim.
Dou um aceno de cabeça confirmando.
— Muito linda. — sua boca se curvou num sorriso. — Tenho que ir, cuidado com esse carro — ela acena pra mim, e sair em rumo a um restaurante do outro lado da rua.
— Papai vou chegar atrasada — manuela grita.
— Desculpa filha, papai se distraiu. — digo. Entrando no carro, coloco o cinto e logo seguimos em direção ao nosso destino.
— Moça bonita né pai, eu vi você olhando pla ela — escuto a voz de Manuela. Dou um meio sorriso e logo paro o carro em frente da sua escola.
— Chegamos mocinha — desço do carro, dou a volta e abro sua porta, tento-a tirar de dentro do carro, mas ela se segura na lateral da porta. — menina solta isso — a puxo delicadamente.
— Nãooooo papaiii — choramingou. — não me leva pla lá, eu não suporto ficar com aqueles mininos.
Consigo fazer ela se soltar, ela pega a mochila e corre para o portão da escola, ela para dramaticamente e olha para traz.
— Eu só queria ficar com meu papai — ela faz beiço.
— Não consegue me fazer cair nesse teatro Manuela — sorri — vai logo.
Ela olha pra mim com cara de deboche e entra na escola.