Capítulo 9

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Desculpem pelos capítulos pequenos, eu sempre deixo pra escrever de noite e acabo ficando com sono. Vou começar a escrever de dia. Votem!

Depois que a deixei em casa liguei para meus homens mandando procurarem tudo sobre Liz

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Depois que a deixei em casa liguei para meus homens mandando procurarem tudo sobre Liz. Passo no hospital para entregar as roupas de Caique e logo vou para casa. chego em casa e vejo tudo em silêncio; subo as escadas indo em direção ao quarto de Manuela, abro a porta e a vejo dormindo.

Fecho a porta. Saindo do quarto fico parando em silêncio e escuto um barulho vindo da sala de jogos, caminho até lá e abrindo a porta vejo os meninos jogando, bebendo e tinha algumas mulheres em seus colos.

— Vocês acham que aqui é um puteiro? Não é! Eu tenho uma filha dormindo naquele quarto. — Coloco a mão no queixo tentando controlar minha raiva. — Peço que saiam todos, e amanhã tirem tudo daqui e levem para a outra casa na outra favela. Estou decepcionado com vocês.

Saio daquela sala e vou para meu quarto, tomo um banho rápido, procuro minha toalha no guincho e não a encontro. Coloco minha mão no meu pau e saio correndo do banheiro indo para o closet, no meio do caminho acabo escorrendo e indo de encontro ao chão. Caio na risada e me levanto, pego uma roupa básica e me deito na cama.

Pego meu celular e mandando mensagem para Liz, ela demora para me responder e eu já entro em pânico me perguntando o que ela estava fazendo, com quem estava, aonde estava. Depois de alguns minutos ela responde minhas mensagens. Conversamos por um tempo e eu digo que ela está linda, só para a deixar nervosa. Espero que tenha funcionado. Deixo meu celular de lado e acabo pegando no sono.

Acordo com Manuela pulando na cama.

— Acorda papai, vamos visitar o titio Caíque. Vamos papai! — A jogo na cama e me levanto, vou escovar os dentes.

— Papai, hoje eu quero um penteado. — Escuto a voz de Manuela.

— Seu papai não sabe fazer, mas posso tentar por você. — Digo. Saio do banheiro e sento na cama, a garota de pele morena senta um pouco mais a frente sem ser no meu colo, sempre a ensinei a nunca sentar no colo de homem. Pego as liguinhas e começo a borrificar água no seu cabelo cacheado, depois de molhar seu cabelo começo a fazer tranças, pego pouquinho por pouquinho e finalizo as tranças.

— Olha no espelho, diz se ficou bom. — A coloco no chão e ela corre para se olhar no espelho.

— Tá lindo papai, você arrasou! — Ela da uns pulinhos e logo em seguida começa a girar. Caminho em sua direção a fazendo parar de girar, ela vira para o espelho e sorrir.

— Eu prometo que vou fazer de tudo por você, querida. Eu nunca vou abandonar você, vai ser sempre nós dois. — A pego no colo e ela passa os braços em volta do meu pescoço.

— Eu amo você papai. Eu amo muito o senhor.

Saímos de casa e partimos para o hospital.

Entramos no hospital, passamos na recepção e depois caminhamos para o quarto do Caíque. Entramos e ele estava acordado lendo um jornal.

— Não sabia que você gostava de jornal. — Digo assim que entro no quarto.

— Isso é coisa de gente velha, titio. Não seja um  olei olai olei olord. — Manuela diz. Ela caminha para a poltrona que tinha no quarto.

— Menina que merda você disse? — Caique perguntou.

— Tô falando, ele é tão olei olai olei olord, papai. — Cruza as pernas e coloca o dedo no queixo.

— Sou seu tio, quero respeito!

— Mas eu não estou falando nada! Papai, olha ele. — Aponta para Caique que estava dando língua para a garota.

— Filha, o que você acha de ir buscar água para seu tio?

— É só apertar o botão que a médica vem, pai. — Diz a garota. Ela se escora na cadeira.

— Vem cara, a gente conversa baixo. — Caique me chama. Caminho até ele e sento na poltrona do lado.

— Sabe a garota que veio com a gente até o hospital? Eu acho que tô obcecado por ela! — Digo baixo para que apenas a gente possa escutar. — E coloquei dois homens para vigiá-la. — Falo. Solto um riso.

— Calma, você é maluco.

— Eu não sou maluco! Ela tem um jeito tão especial, o sorriso dela é lindo, aqueles olhos, aqueles lindos olhos que refletem o mundo. Ela é perfeita pra mim, Caíque. E eu vou fazê-la minha! — Bato palmas. Manuela também me acompanha.

— Isso não vai acabar bem, e se ela descobrir de você?

— Relaxa. Isso nunca vai acontecer.

— Não vai fundo nisso, Liam. To sendo sincero com você. Vai que acabe igual da última vez.

— Ela não é desse tipo, eu sei disso. Confia em mim! Eu achei a mulher certa. Achei a mãe do meu herdeiro.

Por um acasoWhere stories live. Discover now