Capítulo 6

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Desço do carro e pago o rapaz, caminho em direção a casa de Eduarda e sou recebida pelo seu irmão

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Desço do carro e pago o rapaz, caminho em direção a casa de Eduarda e sou recebida pelo seu irmão.

— Pensei que não fosse mais pisar nessa casa, gata. — disse Gustavo.

Reviro os olhos.

— Eu vim ver sua irmã, não você. — trombo seu ombro no meu e entro na casa. — cadê a duda? — sento no sofá e cruzo meus tornozelos.

— Eduarda não está aqui, saiu. — senta do meu lado e coloca o braço em volta dos meus ombros.

— Sai dessa Gustavo — tiro sua mão dos meus ombros — você fede a bebida. — tampo meu nariz.

— Você sempre tão idiota — revira os olhos e se levanta do sofá. — Eduarda não está, então, pode ir embora — abre a porta e faz um sinal com a mão apontando para a saída.

— Misericórdia quanta falta de educação. — levanto do sofá pegando minha bolsa e a coloco no ombro, caminho em direção a porta e paro na frente do moreno. — Você precisa mudar, se não vai acabar igual seu pai, você sabe o destino que ele teve, Gustavo.

Saio da residência deles, caminho até um mercadinho e compro alguma coisa pra comer. Vou andando até a parada de ônibus quando vejo várias viaturas, não dou muita importância mas quando eles começam atirar, eu entro em pânico.

— Aí caralho, tudo dando errado — corro em direção a um carro e me agacho começando a rezar — Tenha piedade da minha pobre alma, Jesus. Puta que pariu, eu estou fodida. Mas não deixe que nada aconteça comigo, Deus. — termino de orar e levanto um pouquinho pra olhar a rua, vejo dois policiais atirando em direção a um carro vermelho, consigo ver dois homens atrás daquele carro, um moreno alto corre em minha direção — puta que pariu.

Ele é o mesmo cara de hoje mais cedo, o cara bonitão que quase me atropelou. Dou um aceno de cabeça pra ele.

— Que situação né — murmuro — tô toda me tremendo, olha — estendo minha em sua direção.

— Eu te reconheci de longe, eu vou te tirar daqui. — o moreno sussurrou. Ele pega na minha mão e corre comigo até um carro preto, ele abre a porta pra mim e eu entro rapidamente, ele começa atirar nos policiais.

— Caique — escuto ele gritar. Olho pela janela e vejo um rapaz meio loiro atirado no chão com uma poça de sangue ao seu redor, o moreno entra no carro e coloca o cinto.

— Anda porra, não posso deixar ele morrer

Passo para o banco do motorista e percebo que não precisava de chave, que chique, dou ré e paro o carro na frente do seu amigo, ele desce do carro e ajuda seu amigo a entrar no veículo.

— Entra logo caramba. — ele da um aceno de cabeça e atira em um dos policiais que estava mirando na gente.
O rapaz que estava baleado se encontrava no banco de trás, e o moreno estava no banco do passageiro.

— Preciso que você acelere isso se não quiser morrer! — Grita.

— Não coloca pressão, eu tô ajudando vocês e eu nem sei quem vocês são! — grito com o rapaz. Dou re no carro e escuto um grito, olho pelo retrovisor avistando um policial no chão — Meu Deus eu atropelei um gostoso. — Dou marcha e saio daquela favela o mais rápido possível, começam a atirar no carro. — Eu.. eu não consigo.

— Vem. — tira o cinto — Deixa que eu faço isso, cuida dele, por favor. — ele coloca uma mão no volante e eu passo por cima dele e ele por baixo de mim, passo para o banco de trás e vejo o rapaz branco.

— Ei, vai ficar tudo bem. — Aliso seu rosto, é tão estranho. Eu me senti bem com ele, como se eu já o conhecesse. Ele me traz um conforto.

Por um acasoWhere stories live. Discover now