Capítulo 15

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— Então esse é seu amigo, Filipe moura, nome de gay

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— Então esse é seu amigo, Filipe moura, nome de gay. — olho para a foto do garoto de pele parda e cabelo cacheado. — Procurem sobre os pais dele e se ele e Liz já tiveram alguma coisa juntos.

Saio daquela sala e desço as escadas, olho para a cozinha e vejo Caíque sentando na arquibancada.

— Isso que você está fazendo é loucura, seja um cara apaixonado normal e não um louco que persegue ela, desse jeito ela vai sair correndo. — Ele disse enquanto fazia uma cara de triste.

— Porque ser normal? Assim é mais emocionante, tem mais amor envolvido. — Digo sério.

Ele nega com a cabeça e sai da cozinha.

— Nesse exato momento ele está levando ela para a faculdade de moto, olha só. — Grita da sala. Rapidamente coloco o copo no balcão e saio correndo até a sala, olho para o notebook e vejo a filmagem do prédio da Liz.

Ela estava na garupa de um cara, ela agarra ele e eles somem de vista.

— Olha, isso é normal. — Diz olhando pra mim.

— Não, não quando é minha mulher. — Digo com a voz grossa.

— Sinceramente, cai na real Liam, ela não é sua. — abre os braços pensando que eu iria abraçá-lo.

Empurro o garoto loiro no sofá, e pego a chave do carro. Saio de casa.

Paro em frente a faculdade da Liz. Fico ali até dar o horário da garota ir pra casa, vejo o mesmo cara que a leva para a faculdade estacionar a moto em frente o portão. Desço do carro e caminho confiante até ele, paro em sua frente e ele me olha dos pés a cabeça.

— O que deseja? — Sua voz era um pouco fina. Arqueio uma sombrancelha.

— Veio buscar alguém? — Pergunto de braços cruzados.

— Vim buscar minha amiga.

— Qual o nome.. — Sou interrompido por uma voz feminina. Eu conhecia aquela voz, viro para trás lentamente e vejo Liz de braços cruzados olhando fixamente para mim.

— Ma chérie. — Solto uma risada. Abro meus braços e abraço a mais nova.

— O que você tá fazendo aqui? — Pergunta confusa. Ela me empurra.

— Eu, eu vim buscar você. — Sussurro. Abaixo a cabeça meio constrangido.

— Eu falei que não precisava vim, que eu já tinha uma carona. — Aponta para o garoto que estava observando a gente.

— Vocês são namorados? — O loiro perguntou.

— Sim. — Respondi rapidamente.

— Não. — A morena respondeu.

Olho pra ela e nego com a cabeça, coloco a mão no meu queixo e me afasto deles. Caminho até meu carro e entro no mesmo, vejo Liz vindo atrás de mim e logo depois ela abra a porta do carro entrando no mesmo.

— O que quer aqui?

— Vou querer ir com você, me desculpa pelo o que falei lá fora. Eu não sabia o que dizer, afinal eu nem sei o que somos! — Ditou com a voz mansa.

Apenas dou um aceno de cabeça e a levo para casa, o clima não estava um dos melhores, mas dava para suportar.

— Aquele cara é meu amigo, nos conhecemos na escola.

— Como ele se chama? — Pergunto.

— Filipe, Filipe moura. —  Diz enquanto colocava seu sinto.

Olho pra ela e volto minha atenção para a estrada, percebo que ela estava tentando passar seu gloss, dou um sorri de canto e acelero o carro.

— Não Liam, porra. — Grita enquanto bate nas suas coxas.

— Não foi por mal, princesa. — Estico minha mão para alisar seus cabelos e ela recebe o carinho.

— Como você está, depois do dia que tivemos?— Pergunto um pouco inseguro.

— Me sinto bem, foi boa Liam. Eu não vou esquecer, você foi o primeiro e foi gentil em certo momento como eu imaginei. — Ela solta uma risada.

Dou um sorriso.

— Eu adorei Ma chérie.

Paro o carro em frente ao apartamento dela.

— Deixa que eu abro a porta pra você. — Desço do carro e corro para abrir a sua porta.

— Quanta gentileza senhor Duarte. — Pega na minha mão e desce do carro.

Caminhamos até o portão e entramos no prédio, subimos as escadas até sua residência e entramos. Olho ao redor e tudo estava do mesmo jeito, nada fora do lugar. Sua casa era aconchegante, me sentia em casa.

— Você poderia me levar para meu trabalho? Não estou nem um pouco disposta de andar hoje. — Disse enquanto tirava seus sapatos.

— Claro, sem problemas, linda. — Olho para a garota e caminho em sua direção. — Me diz que se eu te beijar agora você não vai me bater. — Sussurro próximo da sua boca.

Ela nega com a cabeça, coloco uma mão no seu pescoço e junto nossos lábios em um beijo calmo, ela passa seus braços em volta do meus ombros e alisa minha nuca, me causando arrepios. Desço os beijos para seu pescoço e a sinto apertar meu ombro, solto um sorriso com isso e agarro sua cintura.

— Você quer? — Olho para seu rosto e suas bochechas estavam vermelhas. Linda.

— Querer eu quero, mais meu trabalho começa daqui... — Ela olha para seu relógio e se espanta com a hora.

Sou empurrado no sofá e ela corre para o banheiro. Solto um suspiro e me aconchego ali,
Olho para o corredor e escuto barulhos de patas de cachorro.

— Não, não vem pra cá. — Junto minhas mãos e sussurro baixo.

Abro os olhos e vejo o cachorro sentado na minha frente com aquela sua postura de protetor.

— Eu sou o marido da sua mãe, não avance em mim! — Aponto o dedo na sua direção.

Ele começa a cheirar meu sapato e solta um latido, me fazendo solta um pequeno pulo do sofá.

— Da onde já se viu um cara desse tamanho com medo de um cachorro. — Escuto a voz da morena atrás de mim.

— Todo mundo tem um medo, qual o seu? — Olho para trás e a vejo apenas de calça jeans e um sutiã de renda preta.

— Ser abandonada novamente. — Diz friamente. Caminha para seu quarto e eu a sigo, esquecendo completamente da existência de Kai.

— Como assim? — Pergunto confuso. Sento em sua cama e fico vendo a mulher se arruma em minha frente.

— Minha mãe abandonou eu e meu pai quando eu era criança, então meu maior medo é ser abandonada por quem eu amo. Ser intensa demais e acabar me fudendo no final, você me entende?

— Sim, eu, eu te entendo.

— Porque está me olhando assim? Que tipo de amigo olha desse jeito para sua amiga. — Disse sarcasticamente.

— Não sei, eu não sei o que você tá fazendo comigo, mas não te vejo como amiga. — Digo olhando para seu rosto.

— Não fale bobagens, Liam.

— Não é bobagem Liz! — Levanto da sua cama e paro em sua frente. — Isso não é bobagem, quando se trata de você não é bobagem.

— Vamos, me leve para meu trabalho. — Sua voz estava trêmula. Ela se afasta e pega uma bolsa encima da cama e sai do quarto, acompanho ela e logo em seguida saímos do prédio.

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⏰ Last updated: Mar 11 ⏰

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