Distrito doze

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CAPÍTULO SEIS
' Distrito 12'
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CAPÍTULO SEIS' Distrito 12'──── ✧ ────

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Sair da base a pé deixava Morgan tensa também, no caminho ela parecia observar tudo, a falta de iluminação nas ruas e as casas velhas e feias, ela julgava minimamente cada detalhe desagradável era exatamente como no seu distrito antigo, e ela odiava isso, ela e Coriolanus e Sejanus estavam indo para o Prego, porque Sejanus não parou de falar a semana inteira de como o final de semana seria incrível, como seria incrível no distrito doze? Com casas feias e pobres, ora que incrível. Morgan pensa, o seu terno e vestido pretos são diretamente da loja mais cara da Capital, qualquer um no doze notaria que Morgan não era uma igual.

Talvez com um daqueles beijos longos e lentos de Coriolanus, a noite poderia ser muito mais interessante.
Depois de uns vinte minutos, eles chegaram no Prego.
Já tinha sido um armazém de carvão, mas a produção reduzida o tinha deixado abandonado. Devia pertencer a alguém da Capital, ou mesmo à Capital em si, mas não parecia haver nenhum tipo de supervisão e nem de manutenção.

—Essa noite vai ser incrível.–Sejanus sorri animado, entrando com eles no local.

—É assim que essas pessoas vivem? –Morgan faz uma careta, incrédula.—Eu preferiria ter sido enforcada.

—Morgan, você nem está tentando esconder seu desgosto.–Ele ri e ele diz provocativamente. —Mas posso concordar, prefiro a Capital.
A Capital sempre pareceu a mais segura e emocionante para Coriolanus, já que ele cresceu na Capital.
Coriolanus nunca tinha ouvido Morgan falar tão mal do distrito, ele achou a honestidade dela engraçada, mas surpreendente.

—A capital não é um lugarzinho medíocre, como pode Sejanus ficar feliz com isso?–Ela revira os olhos e olha para Sejanus.

Coriolanus ri novamente, e olha para Sejanus, mas ele realmente não está ouvindo o que Morgan está dizendo.
Eles raramente saem para tomar uma bebida juntos, e ela está ainda mais bonita do que o normal esta noite.

—Morgan, seus olhos estão lindos.–Diz ele, falando de repente. —E esse vestido–Ele faz uma pausa, descendo a mão e tocando a barra curta do vestido, depois deslizando a mão para a coxa dela.

—Você quer dançar? Suponho que você seja a única coisa limpa neste lugar.–Ela sorri ao elogio dele, e o corpo se arrepia quando as pontas dos dedos tocam a perna dela.

Coriolanus fica um pouco surpreso com a oferta, olha ao redor do bar lotado e percebe que ninguém está prestando atenção neles.
Ele dá um sorriso confiante e encantador, pega a mão e os dedos dela.—Claro, deve-se dançar com a mulher mais bonita da sala.

—Imagine se um daqueles homens adoráveis ​​me convidasse para dançar.–Ela ri, ironizando seu discurso. —Eu ficaria doente em um minuto.

—Admito que a maioria dos homens neste distrito não sabe como tratar uma mulher corretamente.–Diz ele, sua voz ainda charmosa e confiante como de costume.

—Você sabe como tratar uma mulher.—Ela sorri, de uma forma ligeiramente tentadora, os lábios dela a centímetros do dele.—E como.

—Ah, você acha?–Ele ri, seu tom é mais sedutor do que o normal.
As mãos dele ainda estão na cintura dela, mas sobem ligeiramente, em direção à parte inferior das costas. Ele a puxa para que o peito dela fique próximo ao dele, os dois ficam próximos um do outro.
Coriolanus olha nos olhos dela, ele mantém a voz baixa agora já que não há ninguém por perto.
—Você parece absolutamente divina.–Ele sussurra sedutoramente, Coriolanus olha para ela,
Ele é surpreendido pela vontade repentina de empurrá-la contra a parede e beijá-la, ela é tão linda parada tão perto dele.
Mas ele se contém, não quer levar as coisas muito rápido.—Suponho que tenho uma ideia.–Ele diz, seu polegar acaricia suavemente a parte inferior das costas, um pequeno movimento que certamente havia deixado Morgan arrepiada.

—E essa ideia inclui sairmos lá pra fora para nos beijarmos?–Ela pergunta sedutoramente, depois eleva o olhar para cima do ombro dele para ver se Sejanus estava por perto, e ao notar a ausência dele ela parece mais aliviada. —Ninguém vai notar se a gente ficar alguns minutos sozinhos.

Ele faz uma pausa e olha para ela, colocando a mão em seu quadril. Seu polegar traça levemente o corpo dela.

—Eu tenho que concordar, alguns minutos sozinho com você é exatamente o que eu preciso. —Ele diz, sua voz baixa e seus olhos cheios de desejo.

O estômago de Morgan está cheio de borboletas, ele parece tão tentador enquanto fala, Coriolanus lentamente se aproxima mais, seu rosto agora está a centímetros do dela.
Seu polegar ainda está na a parte inferior de suas costas.

**

Na rua, nos fundos do bar, Coriolanus levanta Morgan para que ela possa sentar em um tonel enquanto eles se beijam, as pernas dela em volta da cintura dele, puxando-o gentilmente para perto.

Coriolanus envolve seus braços em volta dela e a beija profundamente, mas apaixonadamente, suas mãos descendo pelas costas até as coxas. Ele beija lento mas seguramente seus lábios, pescoço e corpo, é óbvio o quanto ele a deseja.

Depois de um momento ele se afasta, sua respiração está pesada e sua voz está mais suave e doce que o normal.

—Morgan.–Ele sussurra e toca o rosto dela suavemente. –Você é incrível.–Ele sorri e acaricia antes de beijá-la novamente.—Eu queria fazer isso há tanto tempo.–Ele sussurra, um pouco envergonhado, mas satisfeito, seu corpo ainda está formigando.—Eu senti falta disso.

Coriolanus acena com a cabeça e sorri de volta. As pernas de Morgan em volta dele têm sido sua fantasia há algum tempo. —Eu também senti sua falta, querida.–Ele diz.—O beijo o faz esquecer onde está, ele está tão perdido em seus desejos por ela. Coriolanus leva um momento para recuperar a compostura.—Eu provavelmente deveria colocar você no chão.–Ele diz, sua voz está um pouco trêmula.

—Eu não quero que você me coloque no chão.–Morgan sorri. —Qual é a probabilidade de dormimos a noite juntos esta noite?

—Muito provável.—Ele olha em volta para o beco vazio atrás do bar e depois de volta para ela, ele morde o lábio, seus olhos cheios de desejo.—E eu conheço o lugar perfeito.–Ele sussurra.

—Há uma cabana abandonada na floresta.–Ela diz com um sorriso. —Não é tão longe daqui e estaremos de volta à base ao amanhecer.

—Parece perfeito.–Ele sorri—Precisamos ter cuidado.–Coriolanus sussurra, mas a ideia de ficar sozinho com ela naquela cabana é tentadora demais para ele.

𝐃𝐄𝐀𝐃𝐋𝐘 𝐇𝐀𝐍𝐃𝐒- 𝐂𝐨𝐫𝐢𝐨𝐥𝐚𝐧𝐮𝐬 𝐒𝐧𝐨𝐰Where stories live. Discover now