𝐃𝐄𝐀𝐃𝐋𝐘 𝐇𝐀𝐍𝐃𝐒| Morgan Monroe e Coriolanus Snow são mentores dos Jogos Vorazes na décima edição da franquia, que se passa na nação Panem.
Morgan é implacável e determinada que busca o sabor da vitória a todo custo.
Isso a leva a tomar al...
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Morgan, estava no campo fazendo anotações e tarefas do trabalho de cientista na base, ela cantarolava baixo, ela queria estar na Capital, todo seu coração e toda sua ambição desejava estar lá. Mais do que tudo, mais do que qualquer coisa, não importava o que teria que ser feito ou quantas pessoas ela teria que passar por cima. No sol quente da tarde, à silhueta de Sejanus vinha caminhando de longe, com uma gaiola e um tordo, sorridente.
—Recebi ordens para ajudar você.–Ele diz, colocando a gaiola no chão.—É muito melhor do que atirar nos pássaros.
—Sem dúvidas.–Morgan responde.—Você está alegre demais hoje, alguma desafortunada do distrito 12 chamou a sua atenção?
—Você quis dizer pobre, não é?–Ele franze a testa.
—Sim, eu quis.–Ela sorri.—Você sabe que meu lugar é na Capital.
–Você e o Coriolanus se merecem.–Sejanus parece demonstrar um pouco de irritação na fala.—É quase tão irritante como aquela frase que ele diz.
—Aquela de que ele está sempre no topo?–Ela ri, um leve tom de malícia na voz.—Nem sempre, as vezes eu estou em cima dele.
—Escuta, a gente só tem alguns minutos, sei que você não vai aprovar o que vou fazer, mas preciso que você pelo menos entenda, sabe que nós somos como irmãos, bom, eu sinto que te devo uma explicação, por favor, me escuta.— É assim – disse Sejanus, a voz subindo com a emoção. – Alguns rebeldes estão saindo de vez do Distrito 12. Vão para o norte, pra começar uma vida longe de Panem, eles dizem que, se eu ajudar eles com Lil, também posso ir.
—Você não pode ir com eles, Sejanus você enlouqueceu? Sua vida é na Capital.–Morgan parece irritada, o tom de voz surpresa com a fala dele.—A nossa vida é na Capital, você sabe.
—Eu não sou feliz na Capital Morgan.–Sejanus diz.—Eu quero ir pro norte, eu serei feliz lá, além disso você tem Coriolanus com você, não vai ficar totalmente sozinha.
—Mas eu vou sentir sua falta.–Ela diz, como se aceitasse a decisão dele.—Quando você for, se é o que você acha que vá fazê-lo feliz.
Sejanus abraça ela, tão firme que ela mal consegue respirar.
—Obrigado Morgan, você é minha irmãzinha, eu amo você.–Ele diz, incapaz de solta-lá.—Eu sei como é difícil você abrir mão do que acredita, sei como você odeia os rebeldes e não quer que eu me envolva com essas pessoas.
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No sábado Sorriso, Mosquitinho e Poste estavam ansiosos para ir ao Prego, como sempre, apesar de estarem cansados de passar os Domingos se recuperando de uma ressaca. Enquanto se arrumavam para a saída noturna, Morgan, e Rose a sua colega de quarto e cientista estavam nos corredores , os companheiros de Coriolanus decidiram trocar a aguardente branca por uma sidra fermentada de maçã, que não tinha um efeito tão forte, mas ainda dava uma sensação boa. A questão foi meramente acadêmica para Coriolanus, que não pretendia beber. Coriolanus parecia sério e distante, pela expressão facial dele, era quase como se ele também soubesse do que Morgan havia ouvido mais cedo sobre Sejanus, o grupo seguiu andando até para a fora da base.
