Capítulo III. Primeira Temporada

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Pela primeira vez, ele sentiu o cosmo.

– Shun‐kun…

Murmurou a garotinha, mesmo ela podia sentir que isso era muito para o garoto 

– Huh?conseguiu despertar o cosmo? E um muito poderoso por sinal, realmente, és uma criança surpreendente, vou me divertir muito com você,espero que sobreviva.

Expressou Athéa divertida.

– Cipós Sangrentos!

Como se convocados,inúmeros Cipó com pontas muito afiadas, surgiram do chão, agitando-se como se fossem tentáculos, e sem aviso prévio, partiram pra cima do garoto,prontas para traspassar seus pequenos membros. 

"Droga"

Foi apenas por um instante, mas agora tanto a aura quanto a sensação haviam ido embora. 

Ele podia sentir dentro de si,algo diferente, no entanto, ele não conseguia alcançar, era como um faminto ter um banquete a sua frente, mas não poder saciar sua fome. 

– SHUN-KUN! NÃÃÃOO!

Gritou Miho desesperada,se contorcendo,enquanto via aquelas gavinhas se aproximando do mais velho, e implorando para que alguém, qualquer um, aparecesse e os salvasse.

– ROSAS DO FLAGELO!

E como se ouvisse seu lamento,inúmeras rosas negras foram lançadas,tenho as vinhas como alvo.  rapidamente destruindo-as ao menor contato.

– O QUE?! QUEM SE ATREVE?! 

Exclamou a mulher, irritada pela primeiras vez.

– Eu me atrevo,realmente, atacar crianças,você é mais repugnante do que o máscara.

Declarou uma voz masculina séria. 

Em pé, sobre o galho de uma árvore,com uma urna dourada nas costas, estava Afrodite de Peixes, que havia chegado bem a tempo de ver a malícia da mulher em relação às crianças. 

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Afrodite saltava entre os prédios com grande maestria, adquirida após anos de treinamento,se precavindo para que os habitantes da gigantes e iluminada metrópole de Toquio não o vissem.

Há pouco havia deixado o cavaleiro de prata, e os de bronze limparem a bagunça, o trabalho dele, já havia terminado, intercepta-los antes que se encontrassem com os Yakuzas.

No entanto, agora algo lhe gritava fortemente, de que ele deveria se apressar, aquele cosmo já havia desaparecido, tão rápido quanto surgiu, mas ele ainda podia captar os fracos resquícios. 

Não tinha certeza se era de um possível inimigo ou não, mas sem dúvida poderia dizer que parecia desesperado,como se sua vida estivesse em perigo. 

Seguindo seus instintos afiados, ele se apressou.

E com um grande salto, pousou no telhado do que parecia uma capela. 

Ele tinha certeza, o cosmo havia surgido nessa direção. 

SHUN-KUN! ĪEEEE!

Estava prestes a procurar em outro lugar, quando um grito infantil desesperado chamou sua atenção. 

– ROSAS DO FLAGELO!

Seu corpo reagiu antes de sua mente, e no segundo seguinte ele estava no galho de uma árvore, ha essa altura,já havia lançado suas rosas para salvar a vida de uma criança que está prestes a ser embalada pelas videiras de uma mulher com um cosmo tão repugnante. 

Filho das Estrelas Where stories live. Discover now