Capítulo XLI Quinta Temporada

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As escuras vielas iluminadas pós tochas do mercado estavam agitadas, com pessoas indo e vindo de todos os lugares.

A escura cidade iluminada estava cheias de sons de risos,gritos e frenéticos vendedores que faziam de tudo para chamar a atenção dos fregueses.

Espremendo-se por entre a multidão , uma figura esguia caminhava, envolta em um manto marrom,cujo capuz cobria seus brilhantes  olhos cor de jade.

Seus sapatos batiam contra o pavimento de pedra bem alinhado.

Tinha que encontrar um guia para a biblioteca, e rápido,ou foi o que pensou,quando,por pouco, não esbarrou em um homem que foi jogado para fora de um estabelecimento. 

Ele,que havia caído de costas, estava praguejando obscenidades.

– Você está bem?

 Perguntou ainda sim,estendendo a mão para ajudar o homem caído.

– Huh?Ah, uma bela dama para salvar o dia!

Comemorou o homem com um sorriso bêbado. 

– Vamos, deixe-me ajudá-lo a se levantar.

Suspirou,apesar de ainda oferecer ajuda, ignorando os elogios inconvenientes.

–Você é um anjo, meu bem.

Questionou aceitando a ajuda pra se levantar, nesse que cambaleante,ainda sim,não soltando a pequena mão. 

– Vejo que o senhor parece bem,então, adeus. 

– Não, não, espere!Preciso dizer... você é muito bonita, sabe?

 Protestou o homem,tentando seguir a figura, que, ignorando os elogios desajeitados do homem,foi embora. 

Antes que pudesse se afastar, porém, um jovem rapaz apareceu, agarrando o homem pelo braço.

– Tio, o que está fazendo? Você está bem? Eu o procurei por todo o mercado. 

Questionou o rapaz, repreendendo o mais velho numa mistura entre preocupado e exasperado. 

– Ah,Hēise! Olhe só para essa jovem aqui, que sorte eu tenho!

O homem exclamou, balançando o braço do rapaz. O rapaz olhou para a pessoa de capuz, surpreso, e então sorriu.

– Obrigado por cuidar dele, senhorita. Ele pode ser um tanto... inoportuno quando bebe demais

 Disse o rapaz, com um suspiro resignado.

Ele era bonito, possuía cabelos negros curtos,assim como olhos roxos e os pontos no lugar das sobrancelhas, assim como quase todos os cidadãos. 

A pessoa de capuz sorriu de volta, aceitando as desculpas do rapaz.

– Não se preocupe, eu entendo. Mas,se eu puder,devo corrigir um mal entendido..."

Começou, antes de o homem embriagado interromper de forma meio rude. 

– O que é?

ele perguntou, com curiosidade,seus olhos brilhando sobre a misteriosa pessoa.

– Eu não sou uma senhorita, sou um garoto.

Filho das Estrelas Where stories live. Discover now