Capítulo XVIII Segunda Temporada

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– Aqui Seiya, logo após essa cordilheira, você poderá ver Atenas, vá até o porto de Piraeus e pegue o navio Scheat, ele o levará até o Japão. 

Aconselhou a mais velha. Ambos,após muito custo, saíram do santuário, passaram por Rondorio e andaram a noite inteira, temendo que Sheana os seguisse em seu encalço. 

Apesar disso, conseguiram chegar a salvo em Hymettus,a gigantesca cordilheira que nas áreas da acrópole

 

– Então é o fim?e aqui que a gente se separa? Você também não pode voltar para o Japão? 


Questionou o garoto melancólico. A dura realidade de que teria que se separar de sua mentora e guardiã de anos o atingiu em cheio. 

– Huh?O que é isso? Seis anos de treinamento não lhe foram o bastante? Já está com saudades? E por que eu iria? Minha vida é neste lugar garoto. 

Repreendeu mais doce e jovial do que o usual. 

– Mas… isso quer dizer que nunca mais eu vou…

– Chega! Não me lembro de você ser do tipo emotivo, escute Seiya, talvez seja só o meu pressentimento, mas creio que nos veremos mais cedo que o esperado, então, não ocupe sua cabeça com coisas inúteis.

Repreendeu de forma mais gentil. 

– Certo, Marin‐sensei! Osewa ni nari arigatōgozaimashita!

Agradeceu se curvando em noventa graus,no típico estilo japonês,antes de dar as costas para sua mentora e, depois de seis anos, ir embora.

Já faz um longo tempo, está na hora de voltar para Tóquio, para Seika. 

– Baka. Mata ne, Seiya-san.

Um murmúrio baixo,carregado pelo vento,o qual nunca chegou aos ouvidos do moreno. 




                …………………………….

– Mestre.

Chamou o rapaz, empurrando a velha porta de madeira do cômodo, enquanto colocava Nadja no chão. 

Ambos ficaram de pé,esperando que o mencionado falasse.

Era uma cabana pequena, mas muito aconchegante.

O chão era coberto por um velho,mas bem cuidado tapete persa,cortinas de cachemira e de missangas estavam aqui e ali. 

O escuro cômodo era iluminado por velas aromáticas suaves,que também refletiam o brilho metálico de duas grandes caixas. 

Do outro lado da cortina,uma silhueta era visível.

– Jabu,Erhais, sentem-se.

Sua voz era gentil,mas havia um claro tom de cansaço. 

Os jovens obedientemente empurraram a cortina e se sentaram lado a lado,sentados sobre as próprias pernas dobradas.

O homem à sua frente, Naos de Popa,não parecia ter mais do que vinte e oito anos.

Com curtos cabelos azuis, olhos roxos e pele bronzeada, era um homem de muito boa aparência. 

– Aqui.

Disse jogando um documento sobre a mesinha.

– O que é isso? 

Questionou preocupado, pegando o papel. 

Filho das Estrelas Where stories live. Discover now