THIRTEEN

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Quem é viva sempre aparece, né?

Peço perdão pela demora, mas estou fazendo horas extras no trabalho agora no fim de ano, e o tempo para escrever se tornou escasso!

Espero que gostem desse, boa leitura e perdoem os erros!











Durante a semana, para o desgosto total de Pete, ele vê Vegas poucas vezes. Eles conseguiram almoçar juntos por dois dias e ter algum tempo para conversar, mas Pete se deu conta de que realmente foi muito pouco quando no fim da semana ele está praticamente morrendo de saudade. Ou seja lá que merda intensa é essa.

"O que você faz para não explodir?" Pete diz a Porsche, olhando para ele por cima dos olhos erguidos e luvas de box. Ele está suado e grudando nas costas, todavia seria ótimo se fosse por causa do treino, o que não é totalmente verdade.

Pete está se sentindo estranho desde ontem, quando fez um dia desde a última vez que ele viu Vegas, e hoje fazem dois. É uma sensação esquisita, como uma coceira invisível que ele precisa coçar mas está pelo corpo todo então ele não consegue. Dói, também, e as vezes quando ele sequer está pensando nisso seu peito se aperta em angústia.

Então, quer dizer, como diabos Porsche consegue ficar dias, as vezes semanas sem ver Kinn?

"Eu não sinto como se fosse explodir" Diz Porsche divertidamente, arriscando um golpe com o punho direito. Pete desvia para trás, verificando se ainda está dentro dos limites do tatâmi. "Eu sinto falta dele, claro, mas não é como se fosse literalmente morrer. Com o tempo se torna suportável, até."

Desviando de mais um golpe, Pete roda por debaixo do braço de Porsche e antes que ele se recupere do movimento errôneo, Pete o acerta nas costas, chutando seu melhor amigo para fora da área de luta.

"Isso não valeu!" Diz Porsche, olhando para Pete do chão. "Eu estava distraído."

Rindo um pouco, Pete estica uma mão para ele e o ajuda a levantar.

"Valeu" Diz Pete, puxando Porsche. "Eu venci, e você me deve algumas cervejas."

Porsche revira os olhos de gato, jogando o cabelo preto úmido de suor para trás. Ele é uma das poucas pessoas que ficam atraentes mesmo quando estão pingando suor e com o cheiro longe de ser agradável.

"Vá se foder" Diz ele, colocando as mãos nos quadris e respirando fundo. "Eu preciso de um banho. E de uma massagem."

E eu preciso parar de pensar em Vegas o tempo todo, diz Pete em sua própria cabeça. Ele não espera que Vegas tenha acesso a todos seus pensamentos, e aparentemente ele não tem, as vezes ele responde e as vezes é como se não tivesse ouvido.

Quando eles estão perto um do outro é muito mais fácil. Mais claro.

Depois do banho, Porsche está esperando por Pete na saída da sala de treinamento. Ele ignora os olhares com mais facilidade, desejando que todos eles possam ir se foder se bem quiserem. Seu relacionamento não é mais da conta de ninguém.

"Então" Diz Porsche, um braço ao redor do pescoço de Pete. "Melhor ou pior?"

Suspirando, Pete percebe que ele ao menos não está tremendo. Isso aconteceu no primeiro dia inteiro longe de Vegas. Pete se sentiu como um viciado em abstinência, tremendo, suando e enjoado. Ele acreditou que realmente estava em abstinência quando eles se viram no dia seguinte e Pete estava tão bem que o dia anterior poderia ter sido apenas um sonho ruim.

"Treinar ajuda" Diz Pete, abraçando Porsche de volta, quase fazendo bico. "Alivia a ansiedade, mas ainda sinto falta dele."

Porsche provavelmente está achando engraçado que Pete esteja prestes a morrer, porque ele ri quando eles estão entrando no elevador.

IRRESISTÍVEL | VegasPeteWhere stories live. Discover now