(Des) sintonizados.

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— Por que nós temos que ir embora?— Bryan perguntou de braços cruzados.

— Porque nós faremos a noite das garotas. — Annie rebateu.

— Oque? Isso não é justo! — Michael resmungou. — Também quero ficar aqui e ouvir todas as fofocas que vocês contarem mesmo eu não conhecendo a metade das pessoas dela.

Sophie deu dois tapinhas nos bíceps do marido.

— Querido, só vá. Prometo te recompensar mais tarde. — Ela acariciou o braço dele que abriu um sorriso divertido.

— Mesmo?

— Mesmo.
Ross suspirou bem alto.

— Adoro meus bebês mas não vejo a hora deles nascerem. — Todos que entenderam riram. Inclusive James que corou um pouco.

— Poupe suas energias fadinha, também estou guardando as minhas.

— Cuidado para não fazerem outro filho no resguardo. —  Gus disse se divertindo.

— Não seria uma má ideia. — James murmurou sugestivo

Ross empalideceu.

— Oque?

Mais risos.

— Eu estou brincando, amor, amo nossos filhos. Quatro está bom, você não acha

Ela assentiu várias vezes quando ele a abraçou

— Mas e a ideia do time de basquete? — Comentei fazendo ela me olhar feio.

— Não começa com essa história Kitty.

Ergui as mãos em redenção.

— já chega de papo furado, vão embora. — Sophie bateu palmas ao indicar porta. — E não esqueçam das crianças

— Opa, oque? — Michael quase gritou

— Isso não estava no nosso acordo

— Obedece Burton, você não disse que amava nossos filhos? Porque não vai ama-lo em uma pracinha
James encarou a esposa com os olhos semicerrados

— Isso foi covardia Ross.

Ela sorriu.

— Gabi fica, mas Nick com certeza vai querer ir com os primos

James assentiu sendo o primeiro a ir buscar o filho.

— Oque não fazemos chorando que vocês mulheres não peçam sorrindo?

— Michael resmungou subindo as escadas também.

Gus me encarou

— Agnes também Vai?

— Como se eu fosse conseguir proibi-la. — Ele sorriu abertamente indo atrás dos amigos

Não consegui evitar o sorriso ao vê-lo todo animado com a ideia. Quando me virei estavam todos me encarando

— Eu hein, oque foi?

Sophie fingiu mexer nos arranjos de flores.

— Quê? Nada. — Ross fingiu fungar

— Nada, você acha que foi alguma coisa Ariel? — B. Perguntou à esposa e à futura mãe do seu filho

— Não, jamais. — Ela respondeu rindo.

Quando finalmente voltaram com as crianças animadas com a ideia de saírem com os pais, chamei Gus a sós no canto.

— Não quero parecer chata mas não a deixe muito tempo no sereno, também não dê algo ela não possa comer mesmo que insista e faça aquilo com os olhinhos. — Alertei fazendo ele rir. — Fique de olho nela e prometa que ela vai voltar bem.