Correr ou Morrer

CAPÍTULO 1 | Maya Stuart

13 anos atrás

Los Angeles| 8:00 AM

Arght, eu odeio o meu irmão.

— ME DEVOLVE, MATTHEW — digo tentando pegar a minha boneca das mãos sujas do meu irmão.

— Se você quer tanto essa boneca, pega — diz a levantando para o alto.

— MAMÃE, O MATTHEW NÃO QUER ME DEVOLVER A JUDE — grito dando pulos para conseguir pegar a Jude.

— Matthew, devolve a boneca da sua irmã — mamãe fala vindo até nós com um pano de prato em suas mãos.

— Só depois que ela me dizer onde está o controle da TV — meu irmão diz despreocupado.

— Eu não sei, agora me devolve a Jude — na verdade, eu sei sim. Eu escondi o controle.

Ele e o Tom pararam de brincar comigo depois que mamãe comprou a TV. Agora eles só querem saber de jogar videogame o dia inteiro.

— Maya Evelyn Stuart, diga onde está o controle da TV e o seu irmão lhe entrega a Jude — mamãe fala alisando meus cabelos.

— Ok, o controle está embaixo do sofá — digo desistindo de pegar a Jude das mãos do meu irmão.

— Ótimo, toma essa boneca feia — meu irmão diz me dando a Jude e indo pegar o controle.

—  Querida, porquê você escondeu o controle da TV? — mamãe questiona me olhando com curiosidade.

— Eu escondi porque o Matt e o Tom se esqueceram de mim quando a senhora comprou essa televisão idiota — digo com a cabeça baixa.

— Querida, já tentou falar com eles para deixarem você jogar também? — mamãe pergunta fazendo carinho em minha cabeça

— Eles nunca me escutam, sempre estão focados demais nesse jogo idiota — digo fazendo um biquinho.

— Não fica assim, meu amor, já já eles esquecem essa TV e volta a brincar com você. Está bem? — mamãe pergunta me olhando com atenção.

— Sim, mamãe — digo lhe dando um sorriso banguelo.

— Ótimo, agora irei terminar o almoço. Já já a tia Jaci e o Thomas chegam para almoçar conosco — ela fala indo para a cozinha.

Vou para a sala e me sento na poltrona ao lado do sofá, observando meu irmão concentrado no videogame idiota dele.

A campainha toca e vejo que eu vou abrir a porta, já que o meu irmão está concentrado no jogo, que nem sequer percebeu a campainha tocar.

— JÁ VAI, UM MINUTO — grito indo correndo para a porta.

— Oi tia — digo quando abro a porta e me deparo com a tia Jaci e o Tom.