CAPÍTULO 5 | Maya Stuart

512 54 72
                                    

Depois do evento na cozinha, eu ignorei completamente o Thomas. Vergonha? Talvez

Enfim, meu restante do dia se resumiu em: ficar no quarto com a Maddie assistindo série e vendo tiktok. Mas Maddie teve que ir embora, assim como Thomas.

— Capeta? — o idiota fala entrando em meu quarto.

Já disse que eu odeio meu irmão?
Eu odeio meu irmão.

— Fala, resto de aborto. — digo sem olha-lo.

— Mamãe tá chamando pra jantar, ela fez Strogonoff — já disse que eu amo a minha mãe? Eu amo a minha coroa.

Strogonoff é a minha comida preferida.

— MENTIRA, SÉRIO? — pergunto dando um pulo da cama.

— Já me viu mentir alguma vez, coisa feia? — será que eu tenho que responder mesmo?

— Devo realmente responder essa pergunta? — pergunto arqueando uma sobrancelha.

Já perdi as contas de tantas mentiras que o Matthew conta/já contou.

— Ah, cala a boca, adotada. — se vira de costas pronto para sair do quarto — E vê se não demora, tô com fome.

Dito isso o resto de aborto saiu do meu quarto.

Pego meu celular e calço as minhas pantufas. Saio do quarto indo em direção a sala de jantar. Chegando lá encontro papai e mamãe discutindo sobre alguma coisa.

E o restante de aborto rindo do nosso pai, porque, provavelmente, ele sabe que quem acaba ganhando nas discussões é a mamãe.

Papai só aceita de boca calada, até porque, se ele resmungar, dorme no sofá por uma semana.

— Boa noite, família linda. — digo me sentando — Menos você, resto de aborto.

Já disse que eu amo xingar o meu irmão?

— Falou a adotada — diz me dando um sorriso sínico.

— Boa noite, querida — papai fala desviando de uma faca apontada para ele.

Minha família é tão linda.

— Boa noite, meu amor — mamãe fala me dando um sorriso.

Nem parece que estava tentando matar o marido a poucos segundos atrás.

— Vamos comer logo, eu tô morrendo de fome — o esfomeado do meu irmão diz ao meu lado.

— Larga de ser passa fome, projeto do capeta — falo já pegando um prato e colocando Strogonoff.

O que que foi? Eu em, não tenho culpa que o Strogonoff de mamãe é tão gostoso.

— Será que sou eu mesmo que é passa fome? — perguntou em sarcasmo.

Mostro o dedo do meio, e coloco arroz e batata palha no meu prato.

— Claro, Maya, pode começar a comer, não se preocupe, não precisa esperar a família — mamãe diz em um tom de ironia.

— Obrigada, mamãe — lhe dou um sorriso.

— Passa fome — esse resto de aborto fala como se ele também não fosse.

Não me importo com o que ele disse, e volto a comer.

O jantar foi incrível, tirando o fato que a mamãe tentou matar o papai 6 vezes e eu e o meu irmão só ficamos rindo da situação.

Depois de jantar subo para o quarto e vou tomar um banho.

Tomo um banho, visto uma camisola preta curta, passo meu creme hidratante e um brilho hidratante.

Correr ou Morrer Where stories live. Discover now