CAPÍTULO 11 | Maya Stuart (parte 1)

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15:00

Depois das descobertas de ontem, sobre a Mia e o amigo do Thomas, saímos do local que ocorreu o racha e fomos direto para uma lanchonete, comemos, mas claro, o chato do meu irmão quis ir para a casa, tudo isso por causa dos ciúmes idiota dele.

Me encontro no meu quarto, sem nada para fazer, como sempre.

Acho que eu vou atentar meu irmão.

Se mamãe estivesse aqui, eu atentaria ela, mas como ela não está, vou ter que atentar o idiota que eu chamo de irmão mesmo.

Saio do meu quarto e vou em direção ao dele. Entro em seu quarto sem bater na porta, e me deparo com um capeta dormindo. Caralho esse menino só dorme.

ACORDA. — falo pulando em cima dele — BORA SEU EMBUSTE, LEVANTA.

— Vai se fuder, porra. — fala colocando um travesseiro sob o rosto — Vai dormir ou vai dar o cu por aí.

— Acho que vou chamar a Maddie pra ir comigo então — quando termino de falar vejo meu irmão se levantar em um piscar de olhos.

Caralho, até o flash ficou com inveja agora.

— Nem você e muito menos a Willian's vão dar o cu por aí. — fala me olhando sério — Me ouviu?

O mal de irmãos mais velhos, é achar que vamos os obedecer sempre.

— Ouvi. — falo olhando para as minhas unhas recém pintadas de preto — Mas não dou a mínima para o que você fala ou deixa de falar.

Na mesma hora que eu falo isso, sinto um tapa sendo depositado na minha cabeça. Mais que filho da pu...

— Você me respeita, pirralha. — fala deitando-se novamente — Deita aí e vai dormir.

— Eu não quero dormir, embuste. — falo me espreguiçando encima dele — Eu quero sair, me distrair. Sei lá, fazer alguma coisa.

— Vai lavar a louça, — fala com os olhos fechados — ou vai arrumar a casa, você escolhe.

— Vai se fuder. — falo lhe beliscando — O que eu quis dizer com "fazer alguma coisa" é, assistir um filme, fazer compras. Essas coisas.

Na mesma hora vejo meu irmão abrindo os olhos e me olhando com tédio.

— Se você veio aqui na intenção de me fazer de escravo... — fala me tirando de cima dele — sinto muito, não vai rolar.

— A qual é, vamos, — falo o balançando — por favor.

— Não, Maya — fala segurando as minhas mãos —  Vai caçar outra pessoa para fazer de burro de carga.

Quando eu ia responder esse merda, ouço o barulho da campanhia no andar debaixo. Quem é o filha da puta?

— Vai lá atender a porta, vai — fala me jogando no chão.

— AI PORRA! — falo assim que dou com a bunda no chão — Doeu, caralho.

— Não é problema meu — quando eu ia para responder ouço o barulho chato da campanhia de novo. Mais que porra.

Correr ou Morrer Where stories live. Discover now