⊹ ⋆ ₊ 𝐑𝐄𝐀𝐋𝐈𝐓𝐘 𝐌𝐎𝐑𝐓𝐀𝐋, 𝐜.𝐡𝐚𝐝𝐥𝐞𝐲

── 𝟏𝟎

𝗉𝗀 ❘ 𝟭𝟮𝟭    ───     ఌ❦       𝑓𝑙𝑒𝑢𝑟𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑓𝑢𝑚𝑒𝑒𝑠
𖤐            « 𝐜𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝐭𝐞𝐧 » ✧  ֺ ָ ⋆  𐚁̸ ࣪

Mordo meu lábio enquanto as portas do elevador se abrem na minha frente. Não perco tempo indo até o corrimão familiar da varanda, aproveitando o telhado que visito com frequência.

— Você chegou cedo — diz Cato, emergindo da porta que leva ao jardim. — Estou surpreso que você tenha vindo.

— Eu também estou — franzir a testa, virando-me para enfrentá-lo. Seus olhos azuis perfuram os meus, aparentemente em busca de algo. — Por que você queria que eu viesse aqui?

— Outro pedido de desculpas — ele dá de ombros. —Eu tenho sido um pouco duro com você , difícil talvez.

— Sim, difícil é a palavra perfeita para descrevê-lo — eu bufo. — E você não me deve um pedido de desculpas. Se agir faz parte da sua natureza, então eu entendo completamente. No entanto, a terminologia de Glimmer não está longe da sua.

Cato endurece com minhas palavras.

Eu engulo seco percebendo o que acabei de dizer.

— Eu já te disse, não sou como ela — Cato suspira, surpreendentemente calmo. — Clover pode ser, mas eu gostaria de pensar que estou na minha própria categoria. E talvez em que a Marvel parece se enquadrar também. Considerando que você teve uma conversa com ele ontem.

— Como você sabe disso? — Eu levanto uma sobrancelha. — Você está me espionando?

— Ele me disse — Cato sorri.

— Claro que ele disse — eu sopro. — Suponho que você saiba de tudo, hein?

— Incluindo o fato de que você de acordo com as palavras dele , você chorava como um bebê , mas porquê? — Ele pergunta ironicamente — Sim, eu sei. Mas isso não importa.

— É importante para mim — eu murmuro. — Eu sinto isso , você não entenderia.

— Por que você não quer que eu saiba sobre seus problemas? — Ele pergunta, claramente frustrado enquanto dá um passo à frente. — Por que você exclui todo mundo?

— Porque ninguém pode resolver meus problemas — respondo de forma constante, não encontrando o olhar dele. — Glimmer pode fazer de minha vida um inferno , por que ela sabe como , mas falar ou chorar na sua frente não vai me fazer sair viva daquela arena e muito menos fazê-la parar.

— Só estou pedindo que você me deixe ajudar — diz ele humildemente. — Apenas me diga, por si mesmo. Eu quero ouvir isso de você, não da Marvel ou qualquer outra pessoa.

— Apenas pare de tentar ajudar — eu aperto os dentes, empurrando-o para longe de mim. Eu ando pela varanda, passando minhas mãos pelo meu cabelo. — Por que você tem que ser tão complicado?