⊹ ⋆ ₊ 𝐑𝐄𝐀𝐋𝐈𝐓𝐘 𝐌𝐎𝐑𝐓𝐀𝐋, 𝐜.𝐡𝐚𝐝𝐥𝐞𝐲

── 𝟏𝟏

𝗉𝗀 ❘ 𝟭𝟮𝟭    ───     ఌ❦       𝑓𝑙𝑒𝑢𝑟𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑓𝑢𝑚𝑒𝑒𝑠
𖤐            « 𝐜𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝐞𝐥𝐞𝐯𝐞𝐧 » ✧  ֺ ָ ⋆  𐚁̸ ࣪

E estávamos lá novamente , mesmo terraço , mesmo por do sol e a mesma capital sobre nossos pés. Não me aproximei de primeira, estava envergonhada desde o acontecimento passado , acabei por ficar evitando Cato o treinamento inteiro, me tentei a olhá-lo algumas vezes , mas não o fiz.

Ele falou algo mas não consegui ouvir direito , sua boca de mexeu mas meus pensamentos imersos desde que passei pela a porta do distrito sete falaram mais alto.

As perguntas de Johanna martelaram minha cabeça , ela disse para eu decidir o que eu iria fazer , mas , e se eu não soubesse o que fazer? Por exemplo eu não sei derrubar uma árvore , fazer um escultura de madeira , não sei lidar com uma pessoa chorando na minha frente e então como eu saberia decidir se eu iria ou não confiar em uma pessoa que poderia facilmente me apunhalar pelas as costas?

Isso não se tratava de sentimentos românticos ou esteriótipos amigáveis , era sobre sobrevivência. Toda mísera decisão que eu tomar tira pesar na balança e dos lados estavam estavam divididos em vida ou morte.

— Sissy? — ele se inclinou e aproximou o rosto do meu com a sobrancelha erguida. — Está me ouvindo?

— Desculpe , eu não estava.

— Fique atenta , como conseguirá sobreviver na arena — ele riu , um pouco , mas pelo menos riu.

Eu não sei.

— Eu perguntei se você está bem — ele pôs uma mecha do meu cabelo atrás da orelha — Você está bem?

— Eu acho que sim... — me apoiei na barra cruzando meus braços sobre o peito. — Apenas muitas coisas acontecendo.

— Não pense muito. — ele tocou em meu braço e os separou , entrelaçando minha mão na dele lentamente , reparei que seus dedos eram mais gordos e grossos que os meus e suas mãos muito enormes comparadas as minhas.

A única coisa que se passou na minha cabeça naquela hora era; quantas pessoas ele vai matar com essas mãos? Eu serei uma delas?

— Gostaria de saber o que se passa em sua cabeça. — ele sussurra em seu ouvido. Os lábios dele roçam seu pescoço mais uma vez, depois sua clavícula, e então ele beija lenta e suavemente seu ombro nu. — Por acaso sou eu que reside em seus pensamentos?

A respiração dele é quente, mas suave, e a sensação da língua dele contra a minha pele é suficiente para me levar ao limite. Ele não soltou o aperto das nossas mãos entrelaçadas , mas sua mão direita segurava meu queixo o inclinando para cima para dar a ele melhor acesso à minha pele.