9. Jantar

2.8K 304 13
                                    

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

...

Hektor jogou o saco que segurava antes na pia de sua cozinha rústica, que ficava no segundo andar do castelo.

Ele tirou o animal morto de dentro e pega um dos facões da gaveta, colocou ele esticado a sua frente e analisou o fio da faca.

Afiado o suficiente. Ele joga com tudo o facão no animal e Layla pula na cadeira pelo susto do barulho meio molhado da carne.

Ela se mexe desconfortável sem saber muito o que fazer. Só observava o corpo do demônio de costas para si enquanto tirava a pele do animal.

Depois de revisarem o quarto, o estômago de Layla roncou levemente mas o suficiente para que os ouvidos do demônio captassem.

Ele chamou a menor para descerem as escadas, e para não deixar ela descer tudo sozinha, ele foi na frente, mesmo podendo voar mais rápido até a cozinha.

Hektor iria tirar a pele do animal para uma nova peça de roupa, depois iria realmente começar os cortes para fazer algum receita para os dois.

Era até que reconfortante para ele ter alguém ali, depois que seus pais se foram, ele ficou completamente sozinho. Tudo era muito silencioso e calmo até demais. Tedioso.

Se sentia bem com alguém ali, principalmente sendo Layla, um figura nova que já tinha se tornado importante para ele.

Layla olhava a calda de Hektor se mexer igual a de um cachorrinho quando está feliz.

Do nada se lembrou da bolsa lá em cima junto da carta.

- Ah... Hektor? - chama calma se apoiando na mesa -

- Hm. - responde concentrado na peça a sua frente -

- Onde fica Washington? -

- Washington? - repete com a voz grossa e se vira para Layla - Não existe Washington. Por quê?

- Como não existe? - ela diz estranhando -

- Não existe nenhum lugar com esse nome aqui. - se vira novamente para a peça de carne a sua frente - Os reinos aqui são separadas em cinco, e cada um leva o sobrenome da família que o governa. - explica concentrado -

- Nenhuma cidadezinha com esse nome? Um bairro? Um comércio? - pergunta aflita -

- Não que eu saiba, não é um nome que eu já tenha ouvido antes. - ele vira novamente - Por quê? - indaga -

- Naquela bolsa... sabe, que estava comigo lá na floresta... - começa e Hektor concorda calmo esperando - ... tinha umas coisas dentro e uma carta. -

- Carta? E o que falava nessa carta? - diz curioso -

- Sobre algumas coisas que tinham la dentro da bolsa, informações e... alguns dados meus. - fala olhando as mãos -

- Isso é muito bom. - diz mesmo pensando totalmente ao contrário -

Nosso novo mundo ▪︎ Where stories live. Discover now