11. Frascos

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...

Layla dormia enquanto Hektor a observava sem intervalos. Estava admirando cada estrela do rosto da menina.

Seu peito estava quente e suas mãos desejavam tocar o corpo pequeno da mulher e sua boca queria o sangue tão chamativo dela.

Mas ele era respeitoso e jamais faria algo sem que ela também quisesse.

...

Já era de tarde quando Layla deu sinais que estava acordando. Ela suspirou se sentindo gelada, antes não estava com frio, mas agora as cobertas que estavam pesando em cima de si pareciam pedras de gelo.

Olhou a lareira e ela ainda estava acessa.

Hektor estava lendo um livro em um outro sofá da sala, perto da janela, ele esticou as pernas da pequena humana no sofá em frente a lareira para que ficasse mais confortável, mas não iria sair do cômodo. Então se colocou em outro sofá.

A menina suspirou quando tentou se sentar e sentiu tudo girar, ela se apoia nos cotovelos olhando para o teto.

- Está tudo bem? - Hektor pergunta sem tirar os olhos das páginas, apenas ouviu o som do suspiro dela fazendo sua orelha de remexer -

- Só, acho que uma tontura. Logo passa. - ela diz baixo forçando seus olhos -

- Hm, vou pegar uma água. - ele se levanta rápido e anda até uma mesinha de canto na sala, onde tinha uma jarra -

- Dor de cabeça também. Mas deve ser o cansaço. - diz se sentando devagar -

- Acabou de acordar e está cansada, senhorita Layla? - ele diz divertido -

Hektor anda até atrás do sofá fazendo uma grande sombra em cima de Layla, ele estende o grande copo em sua mão e a menina o segura com as duas mãos para não derrubar.

Ele estende a mão devagar até a testa da menor e a sente quente.

- Está quente, coisinha. - murmura tirando sua mão de perto -

- Mas eu estou com frio. - ela treme os dentes de leve depois de tomar a água -

- Isso não é bom. - fala preocupado pegando o copo de volta -

Hektor pensa em fazer um chá com algumas ervas da horta quando Layla começa a tremer mais e seus olhos se fecham.

- Ei. O que foi? - ele a pega nos braços como uma boneca, a tirando do sofá - O que sente?

- Dói... - ela murmura em dor e se abraça -

Hektor olhava ela se contorcer em seus braços e sua temperatura aumentar aos poucos. Estava preocupado, o que causou aquela reação?

- Dói, o que dói Layla? - pergunta afoito andando para fora da sala quentinha pela lareira -

O clima frio do corredor fez a menina estremecer mais ainda e ele olhando a cena, anda mais rápido para as escadas.

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