Quando Layla Cooper, de dezoito anos, se vê em um mundo totalmente diferente depois de seu pai a jogar em um portal. Mas não demora muito quando um dos maiores demônios desse mundo acha a pequena humana. A vontade de Hektor de matar sem piedade não...
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Layla lavava a louça, mesmo Hektor quase surtando dizendo que não, alegando que ela devia descansar.
- Mas eu estou deitada a três dias, me deixe fazer algo, até como agradecimento. - falava cansada -
- Mas você nem alcança a pia! - Hektor lançou como uma última tentativa de fazer a menina ir deitar -
O sorriso convencido de Hektor some quando vê Layla puxando a cadeira para a frente da pia.
- Mas... pare de puxar isso, deve pesar umas quatro vezes a mais que você. - falou aflito indo tirar a cadeira das mãos de Layla -
- Sai! - ela dá um tapa na mão do demônio que a recolhe olhando Layla - Eu consigo tá, não sou uma coitada.
Hektor bufou a se sentou na cadeira que dava a visão de Layla quase escalando a cadeira enquanto segurava na pia.
Layla lançou um olhar convencido para o demônio que apenas bufa e cruza os braços.
- Você é teimosa assim com tudo?
- Só se me privar de fazer algo. - ela fala alfinetando o demônio -
- Só quero que melhore e para isso tem que ficar em repouso. - diz sério -
- Eu já estou melhor, fiquei deitada por dias Hektor. -
O demônio remexe o nariz e suspira, se ela queria, ele a deixaria fazer.
Hektor observava o corpo de Layla em cima da cadeira e só então se dá conta da roupa da mesma.
Os vestidos que sua mãe usava.
Vestidos de guerra.
- Ficou bonito. - o demônio fala baixo ainda observando o tecido abraçar o corpo pequeno de Layla -
- Hm? - ela se vira olhando em duvida para o maior -
- O vestido. Ficou bonito. - repete -
- Ah... estavam no armário do quarto... - fala envergonhada - Se quiser posso devol...
- Não. Pode usar, todos que quiser. - afirma - Estão parados lá a muito tempo, se quiser posso lavá-los para você, coisinha.
- N-não precisa. Eu posso fazer isso depois. -
Layla fala envergonhada com a atitude do demônio, ele era tão calmo e educado em suas palavras.
Ela termina de lavar a louça descendo devagar da cadeira com cuidado, era realmente alta, tudo ali era. O que fazia sentido, Hektor era enorme.
- Não, não. Posso lavá-los e costurar. - ele levanta calmamente indo até Layla, segurando a pequena mão da humana para ajudá-la a descer - Está pisando na barra dele, estão grandes, pode cair e se machucar.
