Quando Layla Cooper, de dezoito anos, se vê em um mundo totalmente diferente depois de seu pai a jogar em um portal. Mas não demora muito quando um dos maiores demônios desse mundo acha a pequena humana. A vontade de Hektor de matar sem piedade não...
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...
- Está com fome? - Hektor perguntou após terminarem o tour -
- Hm, pior que não. - respondeu calma -
- Tudo bem, que tal me deixar arrumar o seu vestido então? - sugeriu abrindo a porta para dentro do castelo -
- Costurar? - perguntou surpresa -
- Isso, reparar alguns rasgos. - fechou a porta -
- E você sabe fazer isso? - zombou divertida -
- Eu sei fazer de tudo e mais um pouco, Layla. - piscou seu olho branco deixando uma humana vermelha para trás -
Os dois seguiam em silêncio pelo corredor até uma porta, uma que ela nunca tinha entrado por enquanto.
- Aqui, pode subir ali na frente do espelho. - disse fechando a porta da sala - Vou pegar as coisas. -
Layla obedeceu, subindo em um tipo de palco pequeno. A sala era colorida, entre as cores cinzas do castelo, ali era mais bonitinho.
Tecidos diversos espalhados, armários e espelhos.
As janelas estavam abertas trazendo de si um vento caloroso, não deixando o cheiro de roupa guardada se espalhar.
- Então você costura? - disse se arrumando diante o espelho -
Seu cabelo estava esquisito.
- Eu me viro, sei dar alguns pontos, fazer uma barra e essas coisas. - Hektor voltava com uma caixa em mãos - Mas era meu pai que costurava algumas roupas, minha mãe desenhava ou falava como queria e ele costurava quando podia. - diz feliz -
- Seu pai era um homem habilidoso então. - falou sorrindo levemente -
- Fazia um pouco de tudo, enquanto não estava praticando com as armas e nem estava como rei, ele era um demônio bom. - puxou uma agulha e Layla desviou o olhar da mesma, não queria mais agulhas em sua pele -
- Pareciam boas criaturas... - falou baixo -
- E eram, por isso sou tão incrível. - sorrio largo e Layla revirou os olhos rindo - Me de o braço. -
Hektor segurou delicadamente o braço da humana e viu o rasgo que ele mesmo fez para aplicar aquele remédio.
De ponto em ponto, o tecido voltava ao lugar, e Layla observava igual boba o grande demônio pelo espelho.
Sua calda estava relaxada, se mexendo de leve de um lado para o outro. Suas asas eram grandes, davam um ar elegante ao mesmo. Os chifres curvados pareciam uma coroa e as orelhas pontudas seguravam seus grandes cabelos.
- Layla... - falou divertido -
- Hm? - virou o pescoço para encarar os olhos brancos do demônio -
