Cassie Harper nunca teve uma vida fácil, seu pai biológico foi morto, e sua mãe havia se casado com um agressor alcoólotra, desde os 8 anos, Cass morava com o pesadelo dentro de casa.
A menina vivia machucada, por dentro e por fora, tentando curar a...
um erro. Por favor, apenas olhe no meu rosto. Me diga que está tudo bem. Never be like you -Flume
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Assim que Cassie me ligou, meu coração doeu em uma pontada que eu sabia que tinha algo errado acontecendo, meu pai me disse que a Lark's Fight ficaria sem treinadora apenas por 1 mês e meio, enquanto isso os treinos seriam voluntários e sem acompanhamento, já que Karen estava na licença à maternidade, eu não tinha ouvido falar de nenhum Billie.
— Vamos agora para o centro de treinamentos.
— Por quê? — Tristan perguntou, que pergunta idiota!
— Só vamos logo porra! — Fui até o prato de chaves e tateei o mesmo até achar a chave do carro.
Eu dirigia a 90 km/h, nervoso, minhas mãos suadas. Expliquei tudo no caminho para os garotos que ficaram tão nervosos quanto eu.
Assim que cheguei a academia estava vazia, corremos para o centro de boxe e a bolsa de Cassie estava jogada junto de seu celular, espalhado pelo chão, meu coração bateu devagar, lentamente eu tentava pensar para onde ela poderia ter ido.
— Eu vou matar ele...juro por Deus! Cadê ela?! — Brian perguntou preocupado, caramba ele era um ótimo irmão mais velho pra ela.
— Os fundos! — Exclamei correndo até lá, meu coração palpitava em um aperto sufocante, e isso me agoniava.
Logo que chegamos enxerguei a silhueta de Adam cobrir Cassie, o mesmo lhe apontava uma arma, a loira estava encolhida em um canto em quanto chorava compulsivamente.
Brian tirou sua pistola da cintura e atirou três vezes em Adam, sem hesitar.
Eu sabia que ele tinha essa pistola, ganhou de seu avô mais especificamente, só vi Brian usar isso uma vez, e foi para me defender.
— Cassie! — Brian gritou e a loira desviou do corpo morto para me abraçar, eu nunca senti tamanho desespero, eu conseguia saber que ela estava apavorada.
(...)
Eu estava nervoso o suficiente, querendo saber como a garota estava, se ela teria um pesadelo, se conseguiria dormir sozinha.
Então disquei seu número, uma vez, duas vezes, três vezes, e ela não atendeu.
A curiosidade pode sim matar o gato. Mas será que era apenas curiosidade? Por que eu queria saber? Minha cabeça martelava então sem pensar muito dirigi para a casa dos Miller, estacionei bem na área onde o bosque que rondava a casa ficava.
