Cassie Harper nunca teve uma vida fácil, seu pai biológico foi morto, e sua mãe havia se casado com um agressor alcoólotra, desde os 8 anos, Cass morava com o pesadelo dentro de casa.
A menina vivia machucada, por dentro e por fora, tentando curar a...
(Esse cap n vai ter música no começo por já ter muita informação! Mas nos próximos tem normal!)
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De volta em Barcelona, de volta ao meu quarto e as minhas coisas, chegamos as 16h00 de Veneza, e a festa começaria as 23h00, então com o tempo livre eu queriafazer algo.
Disquei o número dele, eu não queria ir na academia sozinha novamete, e sinceramente me sentia um fraca por isso.
— Por que tá me ligando?
— Você é um doce de menino, né...
— Fala logo.
— Não está afim de ir treinar comigo hoje? Eu...tô com...esquece.
— Espera!
— Ah...agora você quer ouvir?
— Eu vou, passo para te buscar em 10 minutos, boneca.
— Fechado.
Coloquei um conjunto e prendi meu cabelo em um rabo baixo, eu precisava desestressar e ver Violet um pouco.
A campainha tocou e trombei com Brian no corredor.
— Aonde vai? E com roupa de academia...você não vai treinar né?! — Ele segurou meu ombros.
— Vou com Jason. — Avisei e meu irmão me soltou.
— Ok, vai lá.
Entrei no carrro de Jason e ele não sorriu ou fez questão de me cumprimentar, apenas deu partida, dirigindo por volta dos 80 km/h.
Chegando à academia, assim que adentramos a recepção, meu coração se preencheu de lembranças ruins e devastadoras, meu peito parecia chiar e meu coração estava em pedaços.
Ter lembranças ruins no seu lugar favorito era horrível.
— Vamos treinar! Ou quer virar uma fracotinha? — Jason sussurrou no pé do meu ouvido, e eu rangi os dentes.
— Eu não sou fracotinha, porra! Cala a sua boca! — Empurrei ele que caiu no tatame da área de boxe.
— Sabe que não tem o dom de me deixar com raiva, não é? — O loiro falou e eu arqueei a sobrancelha.
Huh, eu não ia conseguir irritá-lo? Bem, agora esse era meu objetivo.
— Não vai ficar irritado mesmo sabendo que sua pequena e preciosa Suzie está namorando e não contou pra você? — Fiz uma cara de sonsa, vi seu olhar escurecer, ele correu até mim e me empurrou, caiu por cima de mim e colocou suas mãos ao lado da minha cabeça, sua corrente prateada batendo em meu queixo.
— Mentirosa! — Ele vociferou e eu lancei um olhar sugestivo.
— É verdade, o nome dele é Bexter, e ela disse que até já pegou na mão dela! Sabe que passará disso à medida que ela for crescendo... — Eu sorri para ele, seu rosto à centímetros do meu, eu estava prendendo a respiração e mal percebia.
