𝓓𝓲𝓼𝓽𝓪𝓷𝓬𝓮 𝓲𝓷𝓬𝓱𝓮𝓼𝓼 𝓲𝓷 𝓫𝓮𝓽𝔀𝓮𝓮𝓷 𝓾𝓼... A vida de Victoria Lucas Pieri era considerada perfeita, seus amigos a amavam, sua família era unida, até o dia em que seu pai resolveu se casar novamente, quando ela tinha sete anos de ida...
Oops! Questa immagine non segue le nostre linee guida sui contenuti. Per continuare la pubblicazione, provare a rimuoverlo o caricare un altro.
O médico estava fazendo um curativo na cabeça de Vivi, que estava de mãos dadas com a mãe. Geiza estava sentada a sua frente, Luana ao lado dela, Fernando em pé no telefone, Peter, seu padrasto estava em pé.
Gian estava sentado ao lado da garota, fazendo massagem em suas costas, tomando cuidado com os cacos de vidros que estavam lá. Babim estava com um copo de água nas mãos enquanto Vini abraçava seu corpo.
— Vou descer pra falar com a polícia. — Fernando disse.
— Quer que eu vá com você, amigo? — Peter perguntou e Fernando assentiu, os dois saíram do quarto.
A casa no andar debaixo estava cheia de policiais, uma zona.
— Certo, preciso que você deite pra eu começar a tirar os cacos de vidro das suas costas. — O médico pediu e Victoria negou.
— Vamos filha, você precisa pra não sentir mais dor. — Geiza pediu e a morena encarou Gian.
— Estou aqui, marrenta. — Gian disse e a morena deitou na cama, segurando a mão dele. — Se doer você aperta.
A morena assentiu e antes do médico começar a levantar sua blusa, ela parou.
— Será que tem como uma menina fazer?! — Vivi pediu, desconfortável.
— Ah menina, você está literalmente deitada no colo de um garoto, não vai fazer diferença. — O médico disse, mas Gian bateu na mão dele.
— Ela pediu uma menina, vaza. — Gian disse e ele saiu. — Tia Geiza, mãe, podem chamar a enfermeira?!
As duas assentem e saem do quarto, logo retornaram com uma enfermeira.
— Se você sentir muita dor me avisa tá? — A enfermeira foi simpática e Vivi assentiu.
Logo ela colocou as luvas e com delicadeza segurou no primeiro caco, mexendo, fazendo Victoria gritar alto.
— Isso é normal?! — Bárbara perguntou apavorada com o grito.
— Costuma ser, um vidro entrar em contato com a pele dói muito. — A enfermeira explicou. — E tem milhares de cacos aqui.
— Não pode tirar de uma vez? — Vini perguntou, preocupado.
— Não, pode formar um buraco gigante na pele dela e precisar de pontos.
— Parem de atrapalhar ela! — Luana disse, e logo a enfermeira retornou.
A enfermeira segurou no mesmo caco e começou a tirar devagar, Victoria apertou firmemente a mão de Gian e soltou outro grito mais alto, sentindo as lágrimas escorrerem pelo rosto.
— Pronto, o primeiro já foi. — A enfermeira disse, e as costas de Victoria começaram a sangrar.
Logo ela iniciou o mesmo processo, segundo, terceiro, quarto, no quinto caco, Gian estava apavorado.
