𝟮.𝟲 - 𝗠𝗬 𝗞𝗜𝗗𝗦!

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— Não Giulia, eu não vou pra um motel transar com meu marido

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— Não Giulia, eu não vou pra um motel transar com meu marido. — Victoria disse, virando a esquina.

Você que sabe. — Giulia disse pelo alto falante do carro. — Tenho que ir, Luiza acordou, beijos amiga!

Tchau Giuba. — Victoria riu fraco, desligando a ligação.

A playlist da Taylor Swift ecoava baixinho enquanto ela dirigia até a escola de Maya, já que Dylan havia voltado com Vittoria, Jason e Liam.

A morena cantava a música baixinho, batucando o volante de leve, não demorou pra parar na frente da escola e descer do carro.

Alguns pais estavam lá, ela não pôde deixar de não parar e conversar com Nath, mas logo ela teve que ir por estar com o filho marcado no dentista.

Vivi se aproximou do portão, ajeitando a bolsa, logo viu Ricardo conversando com a moça do portão e Maya lá, com um olhar de medo, mas quando a garotinha levantou a cabeça sorriu.

— Mamãe! — Maya correu até os braços da mãe, que se agachou e a abraçou.

— Oi meu amor. — Vivi beijou os cabelos dela. — Como foi a aula?

— Boa, eu fiz um desenho da princesa Bela mamãe!! — Maya sorriu animada.

— Que legal filha, e conseguiu? — Victoria tentou esconder o medo e a raiva, sorrindo. A criança assentiu. — Bate aqui. — May fez o que ela pediu sorrindo.

— Vivi, olha só... — Ricardo iria começar a falar mas a morena o interrompeu.

— Senhorita Mauad pra você. — Victoria segurou na pequena mão de Maya. — O que você estava fazendo aqui?

— Ele alegou que a senhorita e o senhor Mauad estavam ocupados e ele tinha vindo buscar a neta dele, mas não havia autorização. — A professora contou, logo correndo atrás de outra criança.

— Ricardo, eu juro por tudo que se você fizer algo contra os meus filhos, eu vou matar você! — Victoria disse, se aproximando dele. — E não pense que eu não vou contar essa palhaçada pro meu pai e pro Gian.

— Eu só queria ver minha neta. — Ricardo disse e Victoria sorriu falsa.

— E eu sou a esposa do Gustavo. — A morena continuou sorrindo falsa. — Só mais uma vez, se você encostar nela ou no Dylan, eu juro que eu vou te matar.

— Eu não tenho medo de você, pode ser desse jeito mas se tiver uma arma apontada pra sua cabeça, começa a chorar igual criança.

— Posso até chorar igual criança, mas ter medo de você é outra história, Ricardo. — Victoria disse. — Não tem medo de mim? Deveria começar a ter, sabe como é, tenho armas em casa. Vamos May.

Vivi pegou a filha no colo, e logo saiu da escola, colocando ela na cadeirinha, enquanto botava sua mochila ao lado.

Ligou um filme da barbie qualquer pra filha no iPad, que parecia confusa ainda.

Sentou no banco da frente e começou a dirigir, logo digitou o nome de Gian no celular e conectou no carro.

Oi, linda. — Gian disse do outro lado da linha, enquanto Vivi fazia a curva.

— Você não sabe. — Victoria começou. — Ricardo estava na escola da Maya.

Como assim?! E ela tá bem?! Cadê ela?! — Gian falou de uma vez.

— Oi, papai! — Maya disse animada, sem desviar o olhar do filme.

Oi meu amor. — Gian disse. — Ele fez alguma coisa?!

Disse que queria ver a neta. — Victoria suspirou. — Gian, eu tô preocupada.

Eu também, mas vamos resolver isso. — Gian disse.

— Eu sei, mas... — Victoria iria fazer a curva mas perdeu o controle do carro quando outro entrou na frente. — PORRA, CARALHO!

A ligação de Gian falhou após os palavrões e o carro bateu de leve em uma árvore, nada muito sério.

— Maya?! — Vivi nem se olhou, apenas tirou o cinto pra olhar a filha.

— Aí mamãe, machucou. — Maya choramingou,
começando a chorar.

— Onde? Puta que pariu. — Victoria colocou a mão na cabeça graças a dor.

O vidro do carro havia quebrado todo, mas a morena pegou seu celular e se olhou. Havia um imenso corte em seu rosto, e ela estava tonta.

A dor na cabeça só aumentou, mas ela fez força pra sair do carro e ir até a porta de trás, tirando a filha, que chorava.

A bochecha de May estava cortada devido a batida, a garotinha deitou a cabeça no ombro da mãe, chorando.

O celular tocava e o nome de Gian brilhava na tela, mas ela tentava acalmar Maya, dizendo que tudo estava bem.

Victoria sentia uma tontura, mas segurava a filha contra si, com medo, logo as viaturas e a ambulância apareceu.

Os policiais revistavam a área, Maya já havia ido pro hospital com a primeira ambulância, Vivi jurava delirar enquanto estava com a mão na testa, deitada em uma maca, raciocinado.

— Me deixem passar, é a minha esposa! — Gian gritou, se aproximando dela.

— Oi amor... — Vivi disse baixo, fechando os olhos com força.

— Puta merda, marrenta. — Gian disse nervoso, — O que aconteceu?

— Um carro trancou a gente, May está indo pro hospital, a próxima ambulância é minha. — A morena sorriu fraco. — Poderia ter sido pior.

Gian suspirou angustiado, querendo chorar, mas apenas segurou a mão dela e beijou sua testa.

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𝗦𝗛𝗔𝗠𝗘𝗟𝗘𝗦𝗦, vigianWhere stories live. Discover now