𝓓𝓲𝓼𝓽𝓪𝓷𝓬𝓮 𝓲𝓷𝓬𝓱𝓮𝓼𝓼 𝓲𝓷 𝓫𝓮𝓽𝔀𝓮𝓮𝓷 𝓾𝓼... A vida de Victoria Lucas Pieri era considerada perfeita, seus amigos a amavam, sua família era unida, até o dia em que seu pai resolveu se casar novamente, quando ela tinha sete anos de ida...
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
— Nossa amigo, eu não sabia que você tava passando por tudo isso. — Jefferson disse, colocando a mão no coração.
— Pois é cara, ele me expulsou de casa e ficou com o maconheiro do fim da rua. — Oracio limpou as lágrimas. — Eu amava o Roberto.
— Meu deus, que pesadelo Oracio. — Babim colocou a mão no coração. — Sinto muito por você.
— Você era bom demais pra ele, Oracio. — Victoria disse, entrando no jogo.
Os quatro estavam a uns 10 minutos sentados na cama de Vini conversando, Babim pintava as unhas de Oracio de rosa, enquanto Victoria fazia tranças no cabelo grande de Jefferson.
— Vocês sabiam que é o meu primeiro sequestro? — Babim pergunta.
— Sério, é o nosso também! — Jefferson diz animado. — Mas eu acho que tem que fazer mais cara de medo sabe, tipo assim.
— Pera. — Victoria fingiu uma cara de medo. — Assim?
— Não amiga, faz mais apavorada. — Oracio levantou as pernas e balançou. — Tipo, ain meu deuzinho, cade meu herói?
— Tá na puta que pariu. — Bárbara sussurrou impaciente. — Vocês já viram uma foto dos meninos?
— Ainda não. — Jefferson deu de ombros e Bárbara se aproximou com um porta retrato.
— Quem é de quem? — Oracio perguntou e Victoria explicou.
— Esse é o namorado dela, meu irmão. — A morena começou. — E esse é o meu...
— Quando fala assim já sabe que é namorado não assumido. — Jefferson disse e Bárbara riu assentindo. — Amiga, não pode rir!
— Ah, eu esqueci! — Bárbara fingiu uma cara de pavor. Logo palmas falsas foram escutadas e eles rapidamente se viraram.
— Que belo trabalho vocês hein. — Logo os dois adultos se levantaram com pressa. — Sinceramente, dois gays inúteis.
— Desculpa, seu Rafael. — Oracio engrossou a voz. — É que as meninas são...
— Calado! — Rafael gritou. — Pelo menos os outros dois serviram pra achar os dois garotos.
Victoria e Barbara se encararam apavoradas, se levantando da cama e dando passos pra trás.
— Elas são umas gracinhas mesmo. — Rafael passou a mão pelo queixo de Bárbara, que apenas foi puxada por Victoria. — Qual das duas recebeu uma arma apontada na cabeça?
— Eu não sei... — Jefferson mentiu, olhando as meninas com pena.
— Os outros dois sabem. — Rafael sorriu maldoso. — Douglas!
Não demorou pra um dos policiais aparecer, arremessando Vini no chão. O cacheado estava com um olho roxo, os lábios sangrando e provavelmente estava morrendo de dor.
— Vini! — Bárbara gritou e as duas garotas se abaixaram com pressa.
Victoria balançou o irmão com medo dele estar bem machucado algo assim, mas ele estava de olhos abertos, colocando a mão na lateral da barriga, onde havia um roxo enorme.
— Ai meu deus... — Babim sussurrou com lágrimas nos olhos, abraçando a cabeça dele enquanto chorava.
— O que vocês fizeram com ele?! — Victoria gritou, sentindo as lágrimas voltarem a escorrer pelo rosto.
— Isso é só o começo, meu bem. — Rafael olhou Douglas. — Foi ela né, a da arma? — Logo ele assentiu.
— Cadê meu irmão? — Bárbara perguntou, sem soltar a cabeça do namorado.
— O outro. — Douglas riu com desdém. — Podemos senhor? Vem Pedro.
Logo Gian foi arremessado no chão com força, mas ele estava bem pior que Vini, seu rosto sangrava e estava arranhado, Victoria não queria nem imaginar como estava sua barriga.
— Gian! — Vivi balançou o garoto sentindo as mãos tremerem. — Gian fala comigo, por favor, meu amor, por favor!
Oracio e Jefferson encaravam eles com pena, já Rafael, Douglas e Pedro encaravam com um sorriso no rosto.
— Por favor, meu amor, por favor! — Victoria pediu, enquanto chorava.
— Desculpa... — Vini pediu com a voz baixa, ainda sendo abraçado por Bárbara.
As duas desejavam mentalmente que quem tivesse ido buscar Vini e Gian fossem Jefferson e Oracio, mas agora já era tarde.
— Gian! — Victoria gritou desesperada, abraçando o corpo desacordado do moreno.
— Não podemos nem ajudar? — Oracio perguntou a Rafael, obtendo um não como resposta.
— Por favor, fala comigo, por favor! — Vivi gritou, beijando os lábios dele, mas Gian permaneceu desacordado em seus braços. — Volta pra mim, por favor, meu amor.
— Vão se fuder! — Babim gritou com ódio, as lágrimas descendo descontroladamente pelo rosto.
Logo Gian começou a abrir os olhos devagar, resmungando de dor.
— Ai Meu Deus! — Victoria abraçou ele com cuidado, depositando beijos por todo o seu rosto.
— Vaso ruim não quebra fácil... — Gian sussurrou, sorrindo, recebendo um olhar de repreensão em resposta.
— Eu disse que era pra matar um deles! — Rafael gritou.
— Achávamos que ele estava morto. — Douglas disse.
— Certo, pelo menos vivos eles valem mais. — Rafael disse. — Vamos levar eles pro carro logo, antes que o casalzinho cheguem.
Jefferson e Oracio se entre-olharam e caminharam em direção das duas garotas.
— Não, vocês levam os meninos, deixem as duas com a gente.
— Toma conta dele, por favor... — Victoria sussurrou, depositando um último beijo na bochecha de Gian, que logo foi levado por Oracio.
— Certo, quem é a princesinha que vai comigo? — Pedro perguntou sarcástico. — Querem tirar pedra papel ou tesoura? Eu espanquei o cacheado, deveria ter matado, não acha loirinha?!
— Vai a merda, porra! — Bárbara gritou com raiva, e logo o Pedro começou a puxar seu braço.
Douglas se aproximou de Victoria com um sorriso maldoso, logo começaram a levá-las em direção ao carro.
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
🫶🏻☂️👤: Vou parar de postar hoje e deixar vocês na curiosidade