Three.

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Juntos, nós somos lindos e tristes. Nós brilhamos quando estamos juntos.

Sakura acordou com um susto ao ouvir a porta abrir e de lá sair uma mulher vestida de empregada, provavelmente era uma criada

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Sakura acordou com um susto ao ouvir a porta abrir e de lá sair uma mulher vestida de empregada, provavelmente era uma criada. A mulher era jovem, de uns 30 anos pelo menos e carregava baldes e utensílios de limpeza consigo. Tinha uma cara meio séria e um pouco desgastada pelo tempo.

– Sakura, você é Sakura? – A mulher perguntou e a menina concordou tímida. Ainda estava debaixo dos lençóis. Tentou analisar se era uma vampira ou humana, mas não sabia dizer. – Levanta daí, hora do banho.

Sakura não contestou e se levantou rapidamente. A cama havia ficado suja pois ela estava suja e aquilo fez a empregada bufar de raiva em saber que teria mais trabalho a fazer.

– Entra no lavabo. – Ordenou apontando para a porta.

A garota fez o que lhe foi mandado e precisou retirar todas suas roupas e ficar nua na frente daquela mulher. A empregada deu um sorriso malicioso, mas discreto, ao ver o corpo magrelo e pálido de Sakura.

– Entra na banheira.

Sakura assentiu, entrando na mesma e sentindo algumas dores em seu corpo por conta da última noite na floresta. Seu pescoço machucado pulsava em dor e ela precisou conter um gemido.

– Nyaaah! – Sakura gritou ao sentir uma baldada de água gelada atingir seu corpo. A empregada não havia sido nada delicada e estava extremamente frio ali. – T-Tá muito f-frio!

– Ah, para com isso. Não seja tão dramática. – A criada respondeu rindo do sofrimento da menina. A água estava sim gelada, mas o mulher só queria ver Sakura tremer das cabeças aos pés.

Sakura precisou sucumbir a água gelada, uma vez que não conhecia aquela mulher e tinha medo de ser agredida ou virar banquete de vampiro. A criada esfregou todo seu corpo com um pouco de força excessiva e lavou os cabelos rosadas.

Mesmo que o banho havia sido torturante, era bom estar limpa. Havia um vestido simples em cima da cama, parecia com os que ela usava na vila e Sakura o vestiu. Por sorte, ele era quentinho.

– Vamos, vou te levar para comer algo. – A criada disse.

Sakura então pode finalmente sair do quarto e observar mais do castelo, mas estava confusa sobre qual seria seu destino. O castelo de Mebben era muito grande, tão grande que ela se cansou de andar. Além de grande, era muito frio com as paredes de pedras.

A maioria das pessoas que via eram criados, quase não se via os nobres e Sakura não sabia diferenciar humanos de vampiros, eram muito parecidos.

As duas pararam numa espécie de armazém, repleto de comidas guardadas. Se havia comida, então havia outros humanos. – Sakura pensou.

– Vou te preparar um sanduíche com um copo de leite. – A mulher informou. – Se sente ali.

Sakura se sentou numa grande mesa de madeira e a criada começou a preparar o alimento.

– Há outros humanos aqui? – Ela perguntou observando a criada.

– Claro que tem. Quem você acha que limpa todos esses lugares? E pra quem você acha que é essa comida? – A criada respondeu com desdém. – Eu sou a excessão.

– Você é vampira? Como se chama? – Sakura perguntou curiosa.

– Hanna. Trabalho aqui há mais de cem anos.

– Hanna... você sabe o que farão comigo aqui? Por que estou aqui?

– Não tenho idéia. Não estou querendo te assustar, nem nada do tipo, mas você provavelmente se tornará uma prostituta e alimento para algum nobre. – Hanna respondeu observando o olhar de espanto de Sakura.

– N-Não... eu não posso... – As lágrimas já brotavam dos olhos esmeraldas.

– Ou você se tornará uma criada, assim como eu. – Hanna completou, dando um pingo de esperança para a garota. – Com sorte servirá apenas de alimento. Você não tenho manha para ser prostituta.

De repente ouviu-se passos rápidos e uma jovem de cabelos vermelhos aparecer no armazém. Era uma bela garota e usava um vestido na cor azul com mangas bufantes que apenas realçava ainda mais sua beleza. Sakura nunca havia visto uma garota tão bonita como aquela.

– Hanna, por que não levaram o café nos meus aposentos, como eu havia ordenado? Eu tô faminta e já faz trinta minutos! – A garota bonita disse um tanto irritada, nem havia nota a presença de Sakura ali.

– Me perdoe, senhorita. Irei providenciar seu café da manhã imediatamente! Bolo de cereja com frutas? – Hanna perguntou, cheia de respeito para aquela garota.

Ela parecia ser alguém com poder ali.

– Bolo engorda. E vê se anda logo! Não vai querer que eu conte de sua incompetência para a governanta, certo?

Hanna parecia realmente insegura com aquela garota bonita e logo se apressou para fazer o café da outra. Sakura então ficou sozinha naquele armazém, sem saber o que fazer.

Havia terminado seu café quando escutou mais passos e quatro homens aparecerem no local. Reconhecia apenas o lorde Naruto, que algumas vezes ia em sua casa na vila.

Ele era um vampiro, mas o achava uma pessoa muito boa. As vezes conversavam.

– Senhor Naruto! – Sakura sorriu ao vê-lo e ele retribuiu o sorriso.

– Sakura! Estou feliz em te ver, menina.

– Senhor Naruto, você pode me dizer o que farão comigo? Eu não sei porquê  estou aqui. Eu posso voltar para a vila? – Sakura o encheu de perguntas, pois estava realmente preocupada.

Ei bbs, o que estão achando? Deixe sua estrelinha e comentário!! >.< bjss

Doença do AmorWhere stories live. Discover now