Sasuke Uchiha era o mais novo soberano do reino de Mebben, sendo considerado um vampiro puro e extremamente poderoso, filho de pais da realeza também vampiros.
O líder de mais de 100 anos se vê enrascado quando, pela primeira vez em sua imortalidade...
Você não merece meu amor, se você só ama me odiar. –
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– Tsunade! TSUNADE! – Sasuke gritava com Sakura nos braços. A garota estava desacordada e mal conseguia respirar direito. A vampira apareceu no segundo grito, saindo de dentro do salão onde a festa ainda ocorria. – Pelo amor de Deus, salva ela! Eu ordeno que você a salve!
O rei estava transtornado, de uma forma que Tsunade nunca tinha visto antes. Os pais de Sasuke apareceram na entrada principal do castelo preocupados com toda aquela gritaria. Mikoto sentiu um aperto no coração em ver aquela jovem tão bonita mas tão machucada. Seu vestido lindo estava em ruínas.
– Leva ela para a enfermaria! – Tsunade ditou agitada. Tudo ali era questão de morte para Sakura e precisavam fazer tudo o mais rápido possível para que ela sobrevivesse.
Alguns empregados observavam toda a cena e Tsunade ordenou que chamasse Shizune e Chiyo, duas convidadas que estavam no baile. Sasuke colocou a garota delicadamente na maca e de repente a enfermaria havia ficado muito cheia, com seus pais, Tsunade e vários empregados lá dentro.
– Preciso que todos saiam! Apenas eu, Shizune e Chiyo aqui! – Tsunade disse, já colocando uma agulha no braço de Sakura.
Sasuke não entendeu que precisava sair com os outros.
– Sasuke, você precisa sair! Ninguém pode ficar aqui agora! – Tsunade ordenada e ele apenas negava com a cabeça.
– Não! Eu quero ver você salvando ela! – Ele respondeu alterado.
Shizune e Chiyo logo apareceram, entrando na enfermaria.
– Se você ficar aqui, só irá piorar a situação da garota! – Tsunade disse, o vendo parecer assustado. – Precisa se acalmar e nos deixar trabalhar!
Os pais de Sasuke logo apareceram o puxando para sair do lugar e ele apenas aceitou, já que era melhor para a humana. A porta da enfermaria se fechando na cara dele foi como um tapa na cara. O rei suspirou fundo e se sentou de qualquer forma numa das cadeiras que havia ali.
– Pobre garota... ela estava muito mal. – Mikoto disse, também parecendo preocupada. – Ela é sua humana, filho?
– Claro que não é, posso sentir o cheiro de sangue e o perfume barato de várias humanas nele de longe! – Fugaku proferiu irritado. – Você estava com ela, não podia honra-la nessa noite?
– Pai, por favor não me encha de julgamentos agora! Eu e ela não temos nada! – Sasuke respondeu. Aos olhos dos pais, ele estava agindo como uma criança naquele momento.
– Você tem 127 anos e ainda não arrumou uma esposa! Você sabe que nos bailes de celebração do reino se leva a sua humana ou se você não tiver uma, não leva ninguém! Eu tinha 70 anos quando conheci sua mãe e a tornei minha mulher e você aos 127 e continua vadiando! – Fugaku gritava irritado. – Você está há cinquenta e sete anos atrasado!
