Seven.

107 14 5
                                    

Cap pode causar gatilho!

Eu te salvo e te atormento de novo. Eu sou perfeito e louco novamente. –

Sakura havia se tornado literalmente uma ajudante das empregadas

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

Sakura havia se tornado literalmente uma ajudante das empregadas. Ela não podia ajudar com o trabalho pesado, então só acompanhava TenTen em todas suas tarefas. Muitos criados começaram a debater sobre como a presença de Sakura era inútil e ela não ajudava com o trabalho pesado.

Pois ela não era nem realeza e nem criada.

Por conta disso, era inevitável que ela recebesse algum tipo de preconceito vindo dos empregados humanos. A maioria a tratava com desdém e até a importunavam. Hanna era uma dessas, que parecia sempre dificultar suas tarefas.

Por sorte tinha TenTen, mas sem sempre estavam juntas.

A governante Tsunade havia especificado que a rosada não poderia realizar trabalhos pesados, mas Hanna parecia não se importar com aquilo. A vampira era uma criada comum e quem dava as ordens era Tsunade, mas Hanna começou a passar tarefas para Sakura, mesmo não sendo permitido.

Naquele momento, Sakura estava de joelhos no chão, limpando um dos corredores do castelo. A garota fazia uma força que não tinha para limpar o chão, tudo por ordem de Hanna.

Aquele corredor em específico era diferente dos outros do castelo, era mais chique e requintado, ela nunca tinha estado ali.

Pode escutar um risada vindo de bem longe e uma das portas do lugar se abrir e de lá sair Karin. A garota tinha um sorriso genuíno de orelha a orelha e logo atrás dela estava o rei Sasuke, ainda dentro do quarto.

O rei também sorria para a garota e Sakura se surpreendeu, pois nunca havia o visto sorrir daquela maneira... tão amável. Ainda pode os ver se beijando calorosamente e então Karin ir embora.

Suspirou aliviada ao que Karin não havia a percebido ali. Voltou a esfregar o chão com força com uma escova de cerdas grossas. Tomou um susto ao ver um par de pés centímetros de onde ela estava lavando.

– Ai meu Deus! – Sakura gritou. Seu coração estava acelerado pelo susto que tomou. Em frente a ela estava o rei com um olhar sério a observando. – Senhor... posso ajudar em algo?

– O que você está fazendo esfregando o chão? Pensei que Tsunade havia dito que não poderia fazer tarefas pesadas.

– Me resignaram essa tarefa... só estou cumprindo com o que me ordenaram...

Sasuke não disse mais nada, apenas analisou a face de Sakura por alguns segundos antes de desaparecer. Achava engraçado como ela ficava assustada com sua presença, achava até fofo.

A garota terminou sua tarefa logo ao entardecer e se recolheu para tomar café da tarde com os outros criados. Assim que entrou no refeitório dos criados sentiu um aperto forte em seu braço. Viu que era Hanna a apertando e a vampira se aproximou de sua orelha.

– Se falar algo, eu te quebro com minhas próprias mãos... – A vampira sussurrou em sua orelha. Sakura não havia entendido e antes que pudesse perguntar, a outra havia se afastado.

Percebeu um murmurinho dos empregados e então Tsunade aparecer com uma feição séria no olhar e todos os criados ficarem em silêncio.

– Senhoras e senhoras! Houve um acidente no corredor principal! Um vaso extremamente raro foi encontrado quebrado, presente que foi herdado de geração em geração na família Uchiha! O culpado não deixou rastros de sua bagunça. – Tsunade dizia alto. – Quero que o responsável se apresente agora mesmo. Receberá 10 chibatadas, mas poderá continuar vivo! Caso a pessoa não se declare, iremos descobrir quem foi e essa pessoa será executada!

Um arrepio percorreu a espinha de Sakura e todos os criados se agitaram, com medo. Tsunade percebeu que ninguém se pronunciava.

– Quem foi responsável por limpar o corredor hoje?! – Perguntou.

Sakura percebeu o olhar sério que Hanna direcionava para ela e engoliu a seco. Fora ela que tinha limpado o corredor aquela tarde, mas ela não havia quebrado vaso nenhum. Sakura ficou em um impasse se falava ou não, pois, se falasse seria a culpada, mesmo que não tivesse feito aquilo.

Estava em uma guerra mental, sem saber o que fazer.

– Senhora! – Uma empregada levantou a mão. – Vi a garota de cabelos rosas limpando chão do corredor essa tarde! Ela estava próxima do vaso.

Sakura arregalou os olhos e sentiu todos os olharas direcionados a ela. Se sentiu ainda mais nervosa e começou a negar com a cabeça. Viu o olhar de decepção que recebeu de Tsunade e dois guardas apareceram já a agarrando para fora.

– N-Não! Espera! Eu não fiz nada! – A rosada gritava desesperada.

Sakura foi levada para os fundos do castelo, onde havia o estábulo dos cavalos. Os guardas rasgaram com forças as vestes dela, deixando todo seu tronco exposto, a fazendo se cobrir como podia.

Estava aterrorizada, com medo que algo muito doloroso a atingiria. Olhou para trás e viu Tsunade se aproximando, mas dessa vez com uma chibata de couro em mãos e uma expressão de compaixão.

– Sakura... querida... por que fez aquilo?

– Senhora Tsunade, por favor, acredite em mim! Eu não quebrei aquele vaso, nem estava perto dele! Juro pela minha vida! – Sakura tentava se explicar como podia. – Por favor, não faça isso! Me puna com outra coisa, mas não me machuca por favor!

– Sinto muito. São as regras... você foi a única a limpar o corredor essa tarde.

– M-Mas não fui eu! – Gritou com os olhos cheios de lágrimas.

Tsunade não queria machucar ela, mas precisava puni-la ou então o rei faria e seria mil vezes pior.
A vampira mandou que amarrassem Sakura numa pilastra com as costas expostas e ordenou que os guardas saíssem, deixando apenas as duas ali.

Sakura estava sem chão, chorando como uma criança e de coração partido. Tsunade segurou firme a chibata nas mãos e se controlou para dar a primeira chibatada e não usar a força sobrenatural, poderia mata-la.

A primeira agressão fez Sakurar gritar tão alto que pode-se ouvir da cozinha dos empregados. A dor era alucinante e queimava sua pele como fogo.

Logo foi a segunda, terceira, quarta e por fim a quinta. Sakura gritava tanto que havia ficado sem voz e suava muito. Tsunade havia tido um bom coração e apenas a bateu cinco vezes ao invés de dez como havia dito.

As costas da menina estavam avermelhadas, com as marcas da chibata aparecendo. Não havia muitos cortes abertos, apenas uma escoriação próximo das costelas.

O que segurava Sakura para não cair eram as cordas e assim que ela foi solta, desabou no chão abraçando o próprio corpo. Tsunade suspirou triste com aquela visão, vendo a outra tremer e soluçar de dor.

Ordenou que os guardas voltassem e recolhesse Sakura, para leva-la a enfermaria.

Soltei a bomba e fugi lkkkk! Espero que tenham gostado!

Doença do AmorWhere stories live. Discover now