Nine.

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O que eu deveria fazer com você? Eu nunca me senti assim antes. –

Sakura estava na lavanderia do castelo e fazia uma força excessiva para lavar algumas roupas a mão, sendo mais uma tarefa que Hanna a designou

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Sakura estava na lavanderia do castelo e fazia uma força excessiva para lavar algumas roupas a mão, sendo mais uma tarefa que Hanna a designou. A rosada tinha percebido que a vampira jogava todo trabalho mais pesado nas costas dela, como se Hanna quisesse se livrar do trabalho extra.

Sakura sabia que aquilo era errado, pois era Tsunade que distribuía as tarefas de cada empregado do castelo. Mesmo assim, sentia medo de algo pior acontecer consigo e por isso apenas aguentava tudo calada.

Ela também sabia que tinha um tratamento especial, pois Naruto queria que cuidassem dela, mas ultimamente ele não aparecia muito, deixando a garota a mercê dos outros.

A maioria dos empregados não gostava dela e tentavam dificultar seu trabalho. Poucos dias atrás enquanto Sakura lavava as escadas, um empregado derrubou de propósito o balde de água suja que ela usava, sujando toda a escada novamente.

Aquilo desgastava a garota.

TenTen havia se distanciado dela, não conversavam mais. A rosada era evitada sempre que se aproximava e tinha certeza que TenTen fazia aquilo por causa dos outros empregados. Sakura se sentia sozinha.

Uma buzina com um som muito específico havia tocado e todos os criados começaram a caminhar rapidamente para uma sala desconhecida do castelo. Sakura não sabia o que estava acontecendo, então apenas os seguiu.

A sala era gigante, como todas as outras do castelo, e haviam várias pessoas sentadas com um banco do lado e agulhas nas mãos. Sakura engoliu a seco, assustada, não estava entendendo.

– O que é isso? – Ela perguntou para um criado.

– Dia de recolher sangue.

A garota se assustou e foi dando leves passos para trás, mas foi impedida ao sentir duas mãos em seus ombros. Era Hanna.

– Nada disso, você irá doar também! – A mulher disse com um sorriso perverso.

– Eu não posso... tenho tuberculose! Se usarem a mesma agulha em mim nos outros irá contaminar mais pessoas! – A garota tentou explicar.

Hanna não ligou e Sakura começou a causar uma pequena confusão no lugar, gritando e esperneando que não poderiam fazer aquilo com ela para a própria segurança dos outros empregados.

Mas ninguém ligou.

A forçaram a se sentar na cadeira quando chegou sua vez e ela se desesperou ao ver a espessura da agulha que a penetraria. Sakura gemeu de dor e chorou ao sentir a agulha a penetrar, uma dor aguda e doía mais do que a mordida de Sasuke.

A garota ficou arrasada, mais uma vez, e ainda precisou voltar ao trabalho.

Ao anoitecer, já se encontrava em sua cama. Alguns empregados já estavam dormindo e outros conversavam e ela só tentava pegar no sono. A porta do quarto dos empregados foi aberta e de lá saiu um guarda chamando por ela.

– Sakura! – Ele gritava a procura dela.

– Eu! – Ela respondeu se aproximando.

– Venha comigo.

Ela não contestou e viu todos os olhares de julgamento queimando nas costas. Estava com vergonha por usar uma camisola e andar pelos corredores do castelo, preocupada que a veriam. Para seu azar, o guarda a levava para o escritório do rei Sasuke, onde ela já esteve uma vez.

Engoliu a seco, se perguntando o que faria ali aquela hora da noite e só pode pensar no pior. Não estava com uma roupa apropriada.
Assim que pararam na porta, ela pode ver Karin sair de lá com uma camisola transparente, sendo possível ver seus seios e com uma mão no pescoço.

Ela parecia suada e ofegante e lançou um olhar mortal para Sakura.

O guarda bateu na porta e logo em seguida Sasuke respondeu com um "entre", e apenas Sakura entrou. O lugar estava pouco iluminado e o homem se encontrava sentado em sua mesa com alguns papéis em volta.

Ele estava vestido, mas parte de sua camisa estava aberta, mostrando o peitoral do vampiro.

Sasuke sorriu ao ver Sakura e fez um sinal para que ela se aproximasse dele. A garota parou ao lado dele e ele puxou seu braço, fazendo Sakura se sentar em seu colo. A garota ficou apreensiva, mas não disse nada.

O homem moveu o rosto de Sakura para ficarem cara a cara e mais uma vez a beijou, porém com um beijo mais fervoroso e ardente. A garota retribuiu na mesma intensidade, pois agora se sentia mais confiante.

As mãos do homem a tocavam tanto no rosto quanto na cintura de Sakura e sem nem mesmo pensar, a garota se sentou por completo nas pernas do homem, como se estivesse montando num cavalo.

Os beijos de Sakura eram quentes e sua boca tinha um gosto incrível. Já sentia seu membro pulsando por dentro das calças mais uma vez só por aquele simples beijo. O cheiro que Sakura exalava era outra perdição.

Ele não esperava uma atitude como aquela vindo dela, mas não iria reclamar. Os beijos dele percorreram até o pescoço da garota, onde suas presas arranhavam de leve a pele. Sakura pensou que ele a morderia, mas então ele parou.

– Você doou sangue hoje? – Ele perguntou e Sakura concordou com a cabeça, ouvindo um resmungo dele. – Você é virgem?

Sakura corou com a pergunta e respondeu que sim, tímida. Sasuke até pensou em continuar com o que estava fazendo, mas então parou. Suas presas coçavam para penetrar aquela pele quentinha, mas já tinha se alimentado de Karin e Sakura doou sangue naquele mesmo dia.

O que mais gostava em Sakura era que sua pele era tão branca e pálida que era possível ver todas suas veias aparentes e aquilo mexia com ele. As veias azuladas o deixavam transtornado, mas infelizmente todo sangue era limitado.

A garota voltou para o quarto dos empregados ainda com o coração batendo forte, pensando no que tinha acontecido e no que poderia acontecer e se lembrou do que Tsunade disse uma vez:

"Ele vai querer, meu bem. Mas só se você deixar explícito".

O que era mais explícito do que o que acabaram de fazer minutos atrás?

Doença do AmorWhere stories live. Discover now