Capítulo 4

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  Nathaly Mancine

  Estou com Joana na cozinha conversando e a ajudando a fazer o almoço, papai levou Débora e Paola ao vilarejo para fazerem compras e eu como sempre fico em casa sozinha. Todas as minhas roupas são as que Paola não quer mais, sempre usei seus restos mais isso nunca me incomodou e apesar de eu ser 1 ano mais velha que ela usamos o mesmo tamanho. Estou colocando a mesa quando papai entra na sala e vejo Débora e Paola subirem as escadas com um monte de sacolas.

– Ponha mais um lugar na mesa, receberei um possível investidor e o convidarei para almoçar conosco. – ele diz me encarando com a cara fechada como sempre.

– Tudo bem.

   Então ele sai resmungando algo que não consigo ouvir.

  Subo para meu quarto e tomo um banho relaxante, escolho um vestido azul pra ficar mais apresentável e não fazer o papai passar vergonha, não quero irritá-lo.

  Estou saindo do meu quarto quando ouço uma voz grave que me fez paralisar e me deixou toda arrepiada. Desço as escadas e passo os olhos pela sala mais não o vejo, somente sinto o cheiro do seu perfume que ficou presente no ar. Então vejo Paola olhando em direção ao corredor que leva pro escritório com um sorriso de canto convencido.

– Ele é meu. – ela diz determinada.

– O que disse? – Pergunto confusa.

– Deixa de ser sonsa, aquele bilionário gostoso do Santinelle que está com o papai, é meu.

– Vocês já se conheciam? Nunca ouvir falar dele pelas redondezas.

– Mosca Morta, ele ainda não me conhece mas logo logo vai saber quem eu sou.

  Ela diz e vai em direção as escadas.

Fico na cozinha conversando com Joana sobre coisas aleatórias até que Débora aparece.

– Pare de bater papo Joana, está na hora de servir o almoço, vamos garota não faça seu pai passar vergonha temos visita.

   Ela vira as costas e sai bufando.

– Megera! Vai minha menina já estou indo. – Joana diz e eu rio.

– tudo bem.

  Assim que chego na sala de jantar sinto o mesmo perfume marcante e assim que me viro e o vejo me encarando.

  Assim que chego na sala de jantar sinto o mesmo perfume marcante e assim que me viro e o vejo me encarando

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Quebrados Where stories live. Discover now