Capítulo 13

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Vincenzo Santinelle

Estaciono o carro em frente um mini shopping que há no vilarejo, é muito menor aos da capital mais é bem organizado.

Observo Nathaly andando e observando tudo como se fosse a primeira vez que estivesse em um shopping.

- Você já veio aqui?

- Na verdade nunca saí da fazenda a não ser pra estudar e a escola é antes do vilarejo então, não conheço nada - ela diz envergonhada.

- não se preocupe, posso te mostrar tudo se quiser.

- não precisa se incomodar senhor.

Não respondo nada, entramos em uma loja e pergunto o tamanho que ela veste, ela me encara meio confusa mais responde, então vou pegando alguns vestidos, saias e blusas, casacos e calças.

- Bom, acha que de roupa é o suficiente pra encher seu guarda roupa? - pergunto olhando as cestas cheias com a mão no queixo realmente em dúvida.

- Isso tudo é pra mim? - Pergunta com os olhos arregalados.

- Sim, afinal quando sua roupa estiver suja, não vai andar pelada né? Apesar que não seria nada mal. - Diz debochado e rindo, e eu fico corada e olho pro lado tímida.

- Pegue as calcinhas e sutiãs, não vou escolher suas peças íntimas. Enquanto isso vou pegar uns pijamas.

Saio a deixando escolhendo as peças timidamente, e pego alguns conjuntos de pijamas pra ela, um em especial me chama a atenção então o pego, um vermelho e e outro azul, como o vestido que estava quando a conheci. Imagino ela vestindo isso pra mim, e eu tirando do seu corpo peça por peça. Não! - minha consciência grita - Acorda porra! parou em, em um dia já chamou ela de sua, já está gastando com ela sem precisar, e ainda está pensando em comer ela? É sua funcionária não se esqueça! E pior, é uma MULHER! ela pode ter um bom coração, mas amor não existe. Mais mesmo assim, leva os conjuntos. E então, rindo de mim mesmo ponho os conjuntos na cesta.

Volto pro lugar das peças íntimas e a vejo olhando pra Todos os lados me procurando com o olhar. E então, quando estou chegando próximo a ela uma atendente com um decote enorme e uniforme muito colado pro meu gosto se aproxima entrando em minha frente.

- Ei gato, está precisando de ajuda?

- Não obrigado - tento passar mais ele segura em meu braço.

- Pra que a pressa? Posso te ajudar em outras coisas também, e aposto que vai amar meu serviço. Aqui meu número, se precisar...

Apenas pego o papel e ponho no bolso e continuo meu caminho, conheço esse tipo de mulher, se eu não pegasse seu número ela ia insistir na conversa até eu ceder, então peguei o papel somente pra me livrar dela. Não me entenda mal, eu amo fuder, mas gosto de escolher bem, mulheres assim são chatas e grudentas.

- Pegou? - A pergunto assim que paro a sua frente.

- Peguei essas - me mostra apenas 5 conjuntos de roupas íntimas.

- São poucas.

Falo e pego mais 15 conjuntos encolhendo minuciosamente enquanto ela põe a mão no rosto envergonhada.
Percebo seu olhar pra atendente que estava falando comigo e um bico se formar no seu rosto como se estivesse querendo matar a mulher só com o olhar, então vou dar uma atiçada nessa garotinha.

- É gostosa né?

- Não acho! Muito oferecida e só faltou esfregar os peitos de silicone na sua cara. Abusada - um sorriso se forma em meus lábios automaticamente e vejo seus olhos faltarem saltar do seu rosto quando percebe o que falou movida pelo ciúme.

- Concordo com você, não se preocupe.

- Mais disse que achou ela gostosa.

-Não era dela que eu estava falando, estava me referindo a renda da calcinha é tão macia e gostosa de pegar, sinta.

Ela fica sem saber o que dizer e eu não sei porquê me sinto nas nuvens com sua reação a minha provocação.

Quebrados Where stories live. Discover now