Capítulo 15

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Vincenzo Santinelle

  Termino o banho e desço pra almoçar, a encontro em pé esperando pra me servir.

– Posso te servir?

– não precisa, obrigada. Pode se sentar.

– vou almoçar com o senhor?

– não achou que eu fosse comer tudo sozinho, né?

   Ela ficou relutante mas a convenci de fazer as refeições comigo. Terminamos de almoçar e ela começa a retirar a mesa e traz duas taças com sorvete.

– Me desculpe, não deu tempo de preparar uma sobremesa, então pode ser sorvete por hoje senhor?

– Amo sorvete, não se preocupe.

   Termino de comer, me despeço e me levanto indo a sua antiga casa acabar com aquele maldito contrato, o filho da puta não verá 1 centavo do meu dinheiro depois de tudo que fez a minha garotinha.

  Chego em sua casa e sou recebido pela mesma senhora da outra vez, só que agora ela está com os olhos tristes e sem alegria.

– Boa Tarde Senhor Santinelle, o que o traz aqui? – Quem cumprimenta é Paola se insinuando como dá outra vez.

– Onde está seu pai? – A pergunto curto e grosso.

– está no escritório com a mamãe, posso te lev...

– não precisa, sei o caminho – falo a interrompendo e vou em direção ao corredor.

  Chegando em seu escritório, entro simplesmente sem bater, estou tomado pelo ódio por tudo que fizeram a minha garotinha, ainda consigo sentir a dor e tristeza no seu olhar me contando tudo que ela passou na mão desse crápula e a cascavel não fica atrás.
 

– Senhor Santinelle, que honra o ter aqui – a cobra fala.

– O contrato acabou Mancini, você não verá 1 centavo do meu dinheiro pra te ajudar a sair da sargenta, você é um miserável por ter a tratado assim por anos mais agora, experimenta tocar em um fio de cabelo dela que vou te esmagar como se fosse uma mosca. E você cascavel, vai ter o que merece por ter tocado sua mãe suja na minha garotinha, não perde por esperar.

– Como ousa senhor Santinelle, ficou louco? Irá quebrar um contrato onde pode ganhar muito dinheiro por causa de uma pu...

– CALA BOCA SEU DESGRAÇADO! Não ouse falar dela – digo o vendo ficar possesso de ódio assim como a cobra, mais eu estou o dobro.

– Estão avisados.

– Ela fez sua cabeça né? Ela devia ter morrido. Ela te contou que matou a mãe? Minha irmã morreu parindo aquela insuportável.

– vocês estão loucos? Culpar um bebê pela morte da mãe? Seus doentes – digo me virando e saindo escutando os gritos de raiva de Débora e seu marido quebrando as coisas. Sorrio, eles não perdem por esperar.

– o que aconteceu, que gritaria foi essa? Paola pergunta e vejo a governanta observando tudo quietinha.

– Espero que você seja diferente, realmente espero.

– Dona Joana, arrume suas coisas. Amanhã a senhora vem pedir seus direitos mas a partir de hoje trabalha pra mim.

– Mais Senhor Santinelle eu...

– Joana, minha garotinha está com saudades. Precisa de você, não vai a abandonar ou vai?

– NUNCA! Só um minuto senhor, já volto.

– Sua garotinha? – Paola pergunta quando já estamos a sós.

– Sim, Nathaly.

– Não acredito, aquela mosca morta de seduziu não foi? desgraçada – ela fala com ódio e eu a seguro pelo pescoço fazendo um pouco de força mas sem a machucar.

– não fale assim dela, tá ouvindo? Você pode tentar a vida inteira se quiser, mais não chega aos pés da Nathaly sabe porque? Você tem beleza por fora, mais é podre por dentro. Ela é linda por dentro e por fora, e isso te deixa irada. Ela é melhor que você e sempre será – a vejo derramar lágrimas de ódio pelo que lhe falei e a solto, ela desaba no chão igual a um saco de batatas, vejo Joana passar pela porta e me chamar.

– Vamos senhor, estou pronta.

– Vamos, já fiz o que vim fazer aqui

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– Vamos, já fiz o que vim fazer aqui.

  Entrarmos no carro e seguimos rumo a minha fazenda e Joana vai me falando tudo sobre a vida da minha garotinha naquela casa, fico com ódio mais ao mesmo tempo aliviado em saber que agora ela está segura e o melhor é que eu posso a proteger.

Quebrados Where stories live. Discover now