𝐎𝐍𝐃𝐄:: 𝑨𝒏𝒈𝒆𝒍𝒊𝒏𝒂 𝑮𝒐𝒍𝒅𝒃𝒆𝒓𝒈 𝑵𝒖𝒏𝒆𝒛, uma agente da comissão com um humor para lá de duvidoso começava seu trabalho com sua primeira missão.. Ela só não esperava que essa "simples" missão era vigiar um futuro agente preso no temp...
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Luther tinha ido atrás do meu eu. Eu não confiava nem um pouco nele, e isso era óbvio. Eu sabia como eu pensava, quer dizer..as vezes não, então eu pedi ajuda para a Angelina, a minha Angelina. Ela e a sua outra ela estavam até que se dando bem, elas são razoáveis de certa forma. Minha atenção voltou ao meu velho quando ele chegou na mesa junto com Luther e a maleta em mãos.
– Tudo bem? - Perguntei a eles.
– Tudo bem. - Não estava nada bem, e eu sentia isso.
– Combinado. - Não..Não pode ser assim tão fácil. Olhei para Angelina e ela balançou a cabeça negativamente, alimentando a minha certeza de que ele estava armando algo contra ele mesmo. - Temos que correr. O Kennedy está a caminho. Menos de uma hora até a hora do show.
As garotas se levantaram e ajeitaram as suas roupas, logo a minha Angelina falou que iriam ir na frente. Ambas saíram começando uma conversa..bom, ela queria falar um pouco sobre o passado, eu entendo. Voltei a minha atenção para o meu eu novamente.
– Por que, de repente você ficou tão ansioso pra ir lá?
– Relaxa..- Impossível relaxar agora. - Você está ficando paranóico.
– Ah, eu tô?
– Aham..Tá bom, vambora!
Disse Luther e então saímos do bar, encontrando com as duas Angelinas que estavam..jogando pedra, papel e tesoura?.. Provavelmente para matar o tempo. A minha Angelina ganhou e então ela bateu na mão da outra Angelina. É cada brincadeira que ela inventa. Cocei o meu queixo vendo Angelina coçar o seu pulso, olhei bem vendo que ele já estava machucado. Peguei sobre a sua cintura enquanto eles estavam andando pela frente.
– Você tá bem? Seu pulso está..- Eu olhei e então vi que já tinha formado pequenos machucados. Eu a olhei e então soltei um suspiro. Coloquei a minha mão sobre o bolso dela onde eu sabia que tinha os seus lenços. Coloquei sobre o seu pulso e pedi para que ela não mexesse mais nele.
Não demorou muito para que eu e Angelina começássemos a brigar com praticamente todos na rua, até que começamos um com o outro. Ela me empurrava com o seu ombro e eu a empurrava de volta.
– Quer olhar pra onde anda, princesa? - Disse em um tom sarcástico. - Você não é dona da rua!
– Parece que quem não olha, é você! Você está no meu campo de visão, na minha zona de conforto, então desaparece! - Passei a mão sobre o meu cabelo olhando para um casal que passava e olhava para nós. - Tá olhando o que?! - Escutei a garota gritar. - Eu tenho cara de palhaça?! - Seguimos para frente, enquanto a minha coceira estava ficando cada vez mais forte. - Você também não me olha assim. - Ela disse para mim, passando e dando uma leve batida em meu ombro.
– Cuida da sua vida! - Falei para ela resmungando. Olhei para frente vendo a outra Angelina com o meu eu, aparentemente estavam discutindo, enquanto Luther ficava quieto. Eu já sabia o que o meu eu estava planejando, eu sou ele, penso como ele. Angelina cruzou os seus braços, coçando mais o seu pulso. - Eu já não disse que era pra você parar de mexer nessa merda!
