Pequenos fragmentos misturados com imagens e sons que eram impossíveis de saber de onde vinham, mas Thomas sabia que fazia algum sentido, pelo menor que fosse.
Thomas parecia estar debaixo d'água em alguns momentos. Rostos borrados, mas conhecidos, apareciam em todos os lugares. A voz de uma senhora loira e fria ecoava na mente de Thomas dizendo "C.R.U.E.L é bom. " Depois, ele se viu com Peterson, e os dois pareciam bem próximos. Luzes, a imagem de corredores brancos e enfermeiros passavam pela mente de Thomas rapidamente sem ritmo padrão, oque o deixava um tanto desnorteado.
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Thomas acordou em um pulo, mas alguém tapou sua boca. Oque o fez ficar mais assustado ainda.
Ele viu que era Alby, o mesmo fez sinal de silêncio com o dedo. Peterson estava ao lado dele.
—Tá tudo bem, Tommy. —Peterson o tranquilizou. —Relaxa, ele também me acordou assim.
—E foi assim que eu quase levei um soco. —Alby comentou olhando para Peterson e tirando a mão da boca de Thomas. Peterson deu um sorrisinho.
Eles estavam fazendo um passeio parecido com o da tarde anterior, mas bem mais cedo. Thomas tornou aquele passeio o favoritos dele, pois estava tudo mais calmo pela ausência de grande parte dos garotos e mais suave pela luz fraca que o sol trazia e pelo orvalho na grama. Distraído e deslumbrado com aquele ambiente, ele se assustou quando Alby perguntou:
—É pacífico, não é? —Thomas e Peterson o olharam. —Pode ser difícil acreditar, mas nem sempre foi assim. Tivemos dias sombrios. Perdemos muitos garotos para o medo. Para o pânico. Mas evoluímos muito, estabelecemos ordem, conseguimos paz.
—Ok, mas por que está me contando isso? —Thomas questionou.
—Porque você não é como os outros. É curioso, assim como o Peterson. —Alby se virou para eles, mas logo voltou a olhar para frente. —Mas é um de nós agora. Você tem que saber oque isso significa.
Alby entregou uma adaga na mão de Thomas e apontou para o muro atrás deles. Thomas se virou e viu dezenas de nomes esculpidos no muro de pedra, alguns estavam riscados.
—O que aconteceu com eles? —Thomas perguntou se aproximando.
—Como eu disse: dias sombrios.
Thomas se aproximou e esculpiu seu nome, logo debaixo do de Peterson, oque fez o garoto sorrir com isso.
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Depois do café da manhã, Thomas e Peterson se juntaram à Newt na colheita. De alguma forma, o assunto do bate-papo entre eles foi saídas daquele lugar que não fossem pelo Labirinto.
—Alguém já tentou escalar até o topo? —Thomas questionou cavando um pequeno buraco com uma pá.
—Tentamos, a hera não chega até lá em cima. E uma vez lá, para onde a gente iria? —Newt rebateu colhendo algumas frutas.
—Tudo bem, mas e a Caixa? Da próxima vez que ela subir...
—Não, já tentamos isso. —Newt interrompeu Thomas sem tirar os olhos das frutas. —A Caixa não volta descer se alguém estiver nela.
—Tudo bem, mas e se nós...
—Nós já tentamos isso, duas vezes. —Newt o interrompeu novamente e o encarou. —Acredite em mim: qualquer coisa que você pense, nós já tentamos. A única forma de sair é pelo Labirinto. Você quer ser útil? Toma. —ele jogou uma cesta para Thomas. —Junta um pouco mais de fertilizante. Peter, ajuda ele.
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The Hope - The Maze Runner
FanfictionNuma manhã normal na Clareira, a Caixa subiu trazendo contigo um novo garoto. Mas e se esse garoto fosse mudo? Como os outros Clareanos iriam se comunicar com ele?