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RECOMENDAÇÃO: recomendo muito vocês leem esse capítulo ouvindo "Eletric Touch" da Taylor Swift, foi a música que eu ouvi escrevendo (só para ter uma experiência melhor, se você não quiser ou não gostar de Taylor tudo bem)

RECOMENDAÇÃO: recomendo muito vocês leem esse capítulo ouvindo "Eletric Touch" da Taylor Swift, foi a música que eu ouvi escrevendo (só para ter uma experiência melhor, se você não quiser ou não gostar de Taylor tudo bem)

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ᴊᴏᴀǫᴜɪɴ ᴘɪǫᴜᴇʀᴇᴢ
25 anos | 11 de fevereiro de 2024
SÃO PAULO, BRASIL.

— Valeu, irmãozinho. — Dou um tapinha no ombro do Veiga, que me devolve um sorriso — De verdade.

Se não fosse por ele, eu nem teria ido falar com a Esther no último jogo.

Durante a festa, quando eu já estava bêbado e tinha perdido o Rios de vista, liguei para o Rapha e saí falando um monte de coisas que eu mal me lembro. Eu estava falando tudo embolado, mas mesmo assim ele me ouviu e depois me deu um sermão.

Não por eu estar acordando ele às três da manhã antes de um jogo, nem por eu estar bêbado, mas sim por eu estar perdendo ela, que eu nem sabia que tinha. Me fez pensar sobre muitas coisas, sobre tudo que aconteceu entre nós desde que nos conhecemos aos nove anos.

Soube há muitos anos que tinha uma quedinha por ela, impossível não ter, mas só aos quatorze percebi que gostava pra valer. Achei que era coisa passageira, mas parecia que quanto mais cresciamos mais isso crescia, o problema é que o ódio dela por mim também.

E quando ela voltou, ano passado, tudo voltou, como se nunca nem tivesse ido embora. 

Então Veiga me disse para chamar ela para sair, como se fosse um encontro normal, como se estivéssemos nos conhecendo de novo, me disse para baixar a guarda e correr atrás dela. De início, achei a ideia mais idiota do mundo, mas ele me convenceu dizendo que eu não podia culpá-la por ir embora se eu sempre a deixava ir.

Depois, ainda tive que ouvir sermão do Raphael por ter ido embora no dia em que fui para lá de madrugada, mas ouvi a Julia abrindo a porta do quarto dela e me desesperei, só tive tempo de pular do sofá e por o tênis, não sei como Esther não acordou.

Queria muito ter um superpoder para saber o que ela sente, o que acha de mim, como ela está… 

Quando entro no meu carro, meu estômago dá uma volta. Só vou passar em casa para tomar um banho e depois ir buscar ela.

Meu Deus, vou mesmo jantar com a Martinez?

O Joaquín de dez anos teria vergonha de mim, mas o de dezesseis teria orgulho. Esse pensamento me faz rir sozinho.

É um encontro, né? Puta merda, nunca fui em um desses, tipo, normalmente não preciso agradar ninguém, só vejo, gosto e pronto. 

Mas logo com a Esther tem que ser diferente, que sorte.

𝗕𝗜𝗥𝗧𝗛𝗗𝗔𝗬 - Joaquín Piquerez Where stories live. Discover now