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ANA FLÁVIA,
point off view.

Tinha acabado de voltar do acampamento, e os outros dias depois da dança com Gustavo se passaram normalmente

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Tinha acabado de voltar do acampamento, e os outros dias depois da dança com Gustavo se passaram normalmente. Tirando o fato de que fingimos que não nos conhecíamos.

Agora eu estava me arrumando para um jantar importante que meus pais vão e estão me obrigando a ir junto.

- Já está pronta, Ana? - escutei a voz do meu pai atrás da porta, enquanto dava algumas batidas na porta.

- Estou. - eu disse terminando de colocar meu brinco.

Saí do meu quarto e vi meu pai no corredor, junto com minha mãe. Os dois aparentam ser um casal perfeito. Estavam arrumados e elegantes, e quem visse de fora invejaria os dois. Mas não sabem da metade do que realmente acontece por trás das cortinas.

Todas as brigas. As traições.

E o pior é ver que fingem para todos, e até para eles mesmos, que está tudo bem. Que somos a porra de uma família perfeita.

- Então vamos. - minha mãe disse e fomos até o carro.

O pior disso tudo, é que eu sou a única obrigada a ir nessas merdas. Guilherme a essa hora deve estar em alguma festa, igualmente ao Hugo.

No carro era um silêncio desconfortável. Eu não queria estar ali e duvido se algum deles queria realmente estar juntos. Quando o carro parou, eu dei graças a Deus. Olhei pela janela, notando que o jantar seria em uma mansão e eu nem estou exagerando.

Desci do carro, igualmente aos meus pais. Caminhamos para dentro da casa e o lugar estava com muitas pessoas, provavelmente importantes, e incrivelmente elegantes. Eu estava morrendo de tédio, e olha que não faz nem dez minutos que chegamos.

Meu olhar passou pela sala toda, e meu olhar se prendeu a alguém do lado oposto que eu estava. Gustavo.

Ele estava ali, parado ao lado de seu pai, com uma expressão de tédio. Ele, como todo mundo aqui, estava usando uma roupa de playboy.

Playboy metido a idiota. Eu odeio ele.

Por algum motivo, meu coração acelerou quando ele me flagrou olhando. Pensei que iria me ignorar, como estava fazendo esses dias, mas dessa vez, ele abriu aquele sorrisinho idiota que só ele sabe fazer.

- Não acredito que sou obrigado a dividir espaço com esses vermes. - escutei a voz do meu pai, me fazendo olhar. Percebi que ele olhava na mesma direção que eu, porém, ele encarava mortalmente Marcos, o pai de Gustavo. O mesmo também olhava com raiva para o meu pai.

I hate you | miotela ✓Where stories live. Discover now