papanicolau

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Ele respirou fundo e com todo seu conhecimento e total profissionalismo, começou a tocar na mama direita.

Ela fechou os olhos e ofegou. O toque era suave, mas ainda sim conseguia ser intenso, abriu os olhos para ter uma visão privilegiada daquele homem de cima, e quase soltou um gemido.

Ele tinha o rosto fechado, concentrado.

Alexandre utilizava a poupa dos dedos para tocar em toda a região da mama buscando por alguma alteração, nódulo ou caroços que não deveriam estar ali. Manteve a sua postura por muito pouco, afinal ela tinha a porra dos seios mais lindos que ele já havia visto em toda sua vida.

Na sua mente ele focava em outras coisas, ativou o modo robô e fez tudo da forma mais mecânica que conseguiu.

Realizou o exame na outra mama e por fim se virou de costas para ela, ainda suava sem perceber. Andou até a sua mesa ajustando a temperatura no mais gelado que conseguia, poderiam confundir o consultório com um necrotério, mas para ele parecia o inferno.

De tão quente que estava.

— Pode vestir a camisa, Giovanna. – tossiu para ajustar o timbre da voz.

— Está tudo bem com os meus seios, doutor? – ela se sentou na maca.

Não fez questão de se cobrir, esperava uma resposta dele quando o médico se virou e engoliu seco com ela.

— Se vista. – ele foi rude, mas ela sorriu.

Ele andou até ela e pegou a camisa preta que ela vestia antes jogando em seu colo e se virando de costas. Sabia que ela estava brincando com fogo, mas não seria idiota em cair numa situação dessas.

Por mais gostosa que ela fosse, por mais que esteja louco de tesão durante toda a consulta, jamais cederia.

Ela vestiu a camisa com um sorriso vitorioso no rosto de safada. Ele focou em se preparar para o papanicolau e em conseguir sair dali o mais rápido possível.

— Pronto, já me vesti. Como você quiser.

Ele voltou a se aproximar dela. Ainda mais sério, ainda mais gostoso aos olhos dela.

— Ainda vou te encaminhar para o exame de imagem, mas pelo que pude notar não tem nenhuma alteração nas suas mamas que seja sentido ao toque, isso é uma coisa ótima.. Ainda assim, precisa da mamografia.

O médico abriu uma gaveta encontrando os materiais esterilizados que precisaria para realizar o exame.

— Como você já passou do seu período menstrual, vou fazer o seu papanicolau agora. Alguma dúvida sobre o procedimento? – ele foi irônico na última frase.

Era óbvio que ela conhecia o exame, era uma mulher feita que já deveria ter sido tocada várias vezes.

— Ah, não.. Imagina. Eu gosto de fazer esse exame. – ela foi ousada em dizer, notando o olhar do médico.

Alexandre pegou uma máscara descartável cobrindo o rosto, usou luvas de látex para cobrir as mãos e os dedos notando de canto de olho que ela prestava atenção.

— Por favor vá até o banheiro e retire sua roupa e a sua calcinha. Lá você vai encontrar uma camisola hospitalar pendurada em um dos ganhos de aço, pode pendurar as suas roupas lá até o exame terminar.

Giovanna entrou no banheiro e suspirou nervosa com tudo que estava fazendo. Nunca tinha sentido tantas coisas em uma consulta, não estava se reconhecendo.

Se livrou da roupa e quando desceu a calcinha pelas pernas notou a quantidade de lubrificação que saiu de sua buceta grudando no tecido da calcinha. Estava tão molhada que seria vergonhoso aparecer para o doutor daquele jeito, mas felizmente não havia nenhum pingo de pudor em seu corpo.

Se cobriu com a camisola hospitalar em um tom de azul fraco, aquela cor era inimiga da moda. Quando saiu dali de dentro e voltou para perto da maca, ele já estava com tudo posicionado ao seu alcance.

Alexandre estava sentado no banco apropriado para ter a visão exata que precisava para realizar o exame, o seu rosto ficava na altura do meio das pernas dela.

— Sente-se, Giovanna. Apoie os pés como eu te ensinei e escorregue até ficar sentada bem na beirada da maca.

Ela arrepiou com o comando de voz. Aquela máscara o deixava sexy porque apenas os olhos negros e aquelas sobrancelhas grossas ficavam de fora, dando a ele um ar de ainda mais misterioso.

Giovanna sentou com todo cuidado, usando as mãos para segurar o tecido da camisola. Fingindo que não queria que nada ficasse a vista antes da hora.

Quando ele arrastou para mais perto, ela sentiu todo seu corpo arrepiando com o que viria a seguir.

— Tire as mãos, por favor. – pediu rouco, baixo.

Ela afastou as pernas e tirou a mão de forma lenta.

Alexandre precisou de todo seu auto controle ao ficar cara a cara com ela. Toda lisinha, toda rosinha, toda cheirosinha e pior toda molhadinha.

Só faltava pingar em sua maca, de tão melada.

Com cuidado ele afastou os lábios vaginas e focou em buscar algum tipo de alteração ou anomalias naquela região, dando uma atenção ao clítoris também.

Sem de fato tocar ou fazer qualquer estímulo ou movimento.

— Vou introduzir os dedos no seu canal vaginal para analisar sua vagina, seu colo e seu útero. Se machucar, me avise por favor.. – ele disse evitando olhar para ela.

Buscou o vidro de lubrificante e despejou uma quantidade nos dedos indicadores e médios.

— Não se preocupe, doutor. Eu gosto quando machuca.

Ele tencionou o corpo ao escutar aquilo. Fechou os olhos e pediu forças, seu pau babava dentro da cueca.

Assim que ele introduziu os dedos, escutou um gemido baixo escapar dos lábios dela. Ele foi rápido o bastante para analisar a integridade do colo, mordeu a boca ao notar ela apertando seus dedos com a vagina.

Giovanna se segurou para não rebolar nos dedos dele, o látex deixava ainda mais gostoso e ela poderia gozar se ele girasse os dedos ou tocasse seu clítoris com o polegar.

Mas ela sabia que ele não faria isso.

Não era difícil de notar que ele parecia ser profissional.

O que era uma grande merda.

Quando ele retirou os dedos, ela gemeu mais alto. E ele pode reconhecer que era um gemido de protesto.

Se livrou das luvas e jogou no lixo próximo aos seus pés antes que cedesse a sua vontade de chupa-los na frente dela. Moveu-se devagar no banco de couro tentando se manter confortável, mas era difícil com seu pau duro.

Ele alcançou o espéculo e o lubrificou com o mesmo gel que melou seus dedos antes. Introduziu dentro do canal vaginal levantando os olhos para ela pela primeira vez.

Grande erro.

Ela mordia a boca. Cara de vagabunda. Cara de quem não se satisfaz com uma foda, cara de quem apanha e pede por mais... Cara de mulher que ele ama foder.

Só que fora desse consultório.

Com o instrumento lá dentro, ele o abriu permitindo que afaste as paredes vaginais. Teve a visão do colo do útero.

Em seguida ele alcançou a escova e a espátula para colher as amostras do tecido superficial.

Quando ele terminou, soltou a respiração que nem sabia que segurava. Se afastou com o material, ela olhou para o meio das pernas dele antes que ele se virasse de costas e notou o volume que ele tinha ali.

— Pode ir se vestir, Giovanna. Acabamos por aqui.

Ela não sabia se lamentava ou se agradecia.

Não conseguiria resistir nem mais um segundo dentro desse consultório com ele sem implorar para que ele a fodesse duro em cima dessa maca.

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