outro médico

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Ela abriu os olhos de forma preguiçosa, as pálpebras ainda pesadas de sono.

Se espreguiçando na cama com os seios de fora do lençol ela apoiou as mãos no colchão e procurou por ele. Olhou a porta do banheiro aberta e soube que ele não estava ali dentro, mas era uma mulher otimista.

Saiu da cama sem roupa, sem vergonha, sem pudor.

Andou pelo apartamento atrás do homem que fez todos os tipos de barbaridades em seu corpo há poucas horas e não o encontrou em lugar algum.

Teria sido um sonho dos bons?

Ao se deparar com a sua silhueta no espelho do banheiro ela teve a comprovação de que não era sonho.

Seu ombro estava mordido, seu pescoço repleto com as clássicas marcas arroxeadas feita por chupadas. Desceu os olhos para os seios igualmente marcados, a pele toda vermelha e dolorida. Ele havia feito um estrago.

Sorriu ao ter flashbacks dele a chamando de cachorra, e de como ele fodia com raiva, agarrando seu cabelo com força e puxando para trás com pegada de macho.

Entrou no banho ainda com os pensamentos em tudo que fizeram, em como fizeram.

— Merda. Ele não usou a porra de uma camisinha.

Bufou lavando os cabelos loiros.

— Como um ginecologista comete uma falha dessas?

Saiu do banho enfurecida. Tudo piorou quando ela se deu conta de que ele havia fugido da sua casa como um bandido, como se ela fosse o obrigar a casar e ter filhos.

Decidiu que marcaria uma consulta para saber como estava tudo após essa noite que teve com ele, mas não seria com ele. Arrumaria outro ginecologista.

Rodrigo entrou em sua sala após duas batidas.

— Olha o desaparecido.

O médico sorriu sem jeito.

— Foi mal, cara. Eu tava louco pra ficar sozinho com a Alessandra e não te achei pra avisar que tava indo. Ale me disse que a Giovanna saberia, então eu só fui..

— Relaxa cara.. Tava só pegando no seu pé. – ele voltou a digitar umas coisas no computador.

Rodrigo sentou de frente pra ele e franziu o cenho.

— Só isso? Não vai me contar como ficou as coisas com a Giovanna lá no bar?

— Não ficaram. Levei ela pra casa. – ele disse baixo, os olhos se fechando automaticamente.

Flashbacks dela de quatro na beira da cama, sua bunda balançando cada vez que ele estocava dentro com fúria, o jeito como ela rebolava o apertando por dentro.

Merda, ela gemia feito uma puta. Conseguia ouvir o som em sua cabeça facilmente, e isso era uma merda.

Começou a suar e pigarreou desconfortável na cadeira.

— Cê tá bem? Tá vermelho.

— Eu to bem.. Foi culpa sua e da amiga dela. Não teria como deixar uma mulher sozinha num bar aquela hora e deixar que ela pegasse um uber sem companhia. Deixei ela no apartamento dela. – engoliu seco.

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