twenty-five

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México:2023
Ayla

Abro os olhos e vejo que está tudo claro de mais, rolo meus olhos e vejo que não estou mais naquela sala escura e vazia, mas sim em um quarto muito grande e bonito.

As lembranças começam a invadir a minha mente, me levanto depressa e a minha cabeça roda, me sento novamente no colchão da cama esperando a tontura passar.

Corro os olhos pelo quarto vendo que ele é bem arrumado, as paredes são cinza e branco com um guarda roupa branca, uma cortina branca cobrindo uma porta de vidro que deduzo ser uma varanda.

Vejo algumas telas, vários lápis de desenho e pincéis e pintas de várias marcas e de várias cores, em cima de uma escrivaninha branca simples escorada na parede com uma cadeira.

Mais que merda é essa.

Como caralho eu vim para aqui.

Caminho até a porta tentando abrir ela mais está trancada, bato na porta pra vê se tem alguém do outro lado mas não tem.

- Se tiver alguém aí, abra a porta dessa porta ou eu vou arroba- fala gritando, mas ninguém faz nada.

Dou alguns passos pra trás, e dou o primeiro chute na porta com toda a minha força, mas nada acontece, começo a dar vários chute e chute mais a filha da puta dessa porta não se nove.

Essa porra dessa porta deve ser resistente, se fosse uma normal já tinha quebrado com o meu primeiro chupe.

A raiva se estala mais ainda e continua dando vários chutes com toda a raiva que se estala em mim, mas nada acontece a porta permanece do mesmo jeito.

Volto pra cama com a raiva estalada em mim, me sento na cama respirando ofegante por conta das força que gastei na porra da porta.

Vou até uma tela que está posicionada no cavalete, pego umas pintas pretas e vermelho e azul escuro.

Começo a passar pinta preta no quadro branco deixando ele todo preto, minha paciência não vai embora e começa a melar a pinta vermelha no pincel tacando no quadro de todo jeito.

Deixando que a raiva domine meu corpo, deixando que ela mesmo se pinto que ela mesmo faça a sua arte.

Passo a tarde pintando o quadro a noite já tinha entrado e o dia já tinha ido embora.

O dia todo não escutei nenhum barulho nessa casa, e como se não estiver ninguém, mas sei que tem, porque foi até a varanda e vi que a cada canto dessa casa e cheia de homens armados até os dentes.

Ao redor da casa tem um muro que tem uns quatro metros e meio de altura, pela varanda não tinha como fugir já que tinha 8 caras armado de frente pra varanda me observando.

Observei os cantos disfarçadamente mais a todo canto que olhava, tinha de 3 a quatro homens. Acabei desistindo e continuei terminando a minha pintura.

Um segurança de 1,76 de altura veio me entregar uma bandeja no almoço e no lanche da tarde e da noite

Não comi nada, as três bandejas estão em cima da escrivaninha, não fazia questão de me virar para olhá-los.

Percebi que ele era alto por conta da suas movimentação quando deixou a bandeja

Minha roupa está melada de tinta, olho ao redor no quarto e vejo uma porta que deduzo ser o banheiro, mas não tenho roupa pra ursa, levanto indo até o guarda roupa abrindo umas das portas.

Meus olhos se arregalarem quando vejo vários tipos de roupas de mulher, abro a gaveta dando de cara com várias roupas íntimas mais tudo muito sensual vermelho e pretas.

𝗔𝗱𝗿𝗲𝗻𝗮𝗹𝗶𝗻𝗮 Onde histórias criam vida. Descubra agora