Revolução Arco-íris Jjk+Pjm

Um amor puro

"Te adoro em tudo, tudo, tudo
Quero mais que tudo, tudo, tudo
Te amar sem limites
Viver uma grande história"
- Um amor puro
Djavan

[Alerta de gatilho; homofobia, sangue, agressão e palavras de baixo calão.]

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Park jimin era um rapaz crescido e criado em um lar onde seu pai não era exatamente um bom pai, era uma pessoa rígida como pedra, arrogante e totalmente impassível, conviver dia a dia com o general era desgastante para a mente do Park e ter que fingir serem uma família de exemplo perante a sociedade era mais ainda.

Desde pequeno ele aprendeu que seus pais tinham duas versões e que cabia a ele se adequar naquilo. Enquanto eles pareciam uma família feliz e unida na frente dos outros, dentro de casa as coisas já mudavam.

O general não poupava gritos quando o pequeno jimin com apenas três anos não possuía coordenação motora o suficiente para segurar um copo de vidro sem auxílio e este se esborrachava no chão.

Apanhava quando era pego no pulo cozinhando no auge da sua adolescência, porque na visão de seu pai cozinhar era coisa de marica.

E escutava insultos constantes por tudo o que fizesse que fosse "errado" aos olhos de seu pai.

Ja sua mãe era alguém a qual tinha medo, a mulher tinha a proeza de falar as maiores atrocidades da humanidade com o maior sorriso no rosto e a feição em calmaria. Era uma mulher grosseira e a falsidade era extrema.

A infância e adolescência do jovem Park foi uma enorme tempestade com direito a raios e relâmpagos dos mais ferozes, não tinha amigos, primos ou qualquer pessoa para desabafar ou rir de algumas coisas idiotas.

Conhecer o Lee e o Han entre a adolescência para a vida adulta foi como poder enxergar um belíssimo arco-íris no fim do túnel de tormentas.

Conheceu a parte boa de viver e aprendeu que poderia ser feliz a lado de quem o queria ver feliz também.

E depois de passar uma noite energética em um porão iluminado e colorido rodeado de pessoas calorosas, se sentia incrivelmente bem, se sentia verdadeiramente em casa, por isso tomou a decisão que estava a tempos considerando.

Depois daquela noite jimin não voltou para casa, passou a dividir um quarto em uma pensão com jisung e a partir daí seus dias foram mais tranquilos, arranjou um trabalho em uma mercearia, o que o ajudava com as contas e os pequenos agrados que eram dados ao seu amado.

Falando em Jungkook o menor sequer reprimia o sorrisinho bobo e a face molenga, só de pensar no mecânico sentia que as borboletas travando batalhas em seu estômago, tinha algo de especial.

Algo em como os corpos dançavam juntos ao som de alguma música aleatória da vitrola vintage do cafofo.

Ou o jeito que seus olhos sempre se encontravam quando o silêncio se fazia presente depois de uma imensa sessão de risadas.

Ou então em como Jeon Jungkook com seu corpo alto e tatuado se encaixava perfeitamente em seus braços.

Algo em seu jeito de levar as mãos delicadamente para segurar uma das inúmeras xícaras de café que tomava ao longo do dia.

Algo em seus olhos brilhantes e calmos como um por do sol numa tarde de verão.

Algo em como jungkook o fez ficar apaixonado tão rapidamente.