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A sala comunal da Grifinória estava lotada, uma música tocava no fundo e vários alunos estavam conversando e se divertindo. Os gêmeos Weasley aproveitaram para divulgar suas criações com os alunos mais novos.

"Não pedi pra escrever tudo pra mim." Rony disse caminhar ao lado de Hermione.

"Ah, sai dessa." Uma morena reclama.

"É que eu ando ocupado estudando para essa porcaria dos NOMS."

"Eu faço a introdução, mais nada." A garota disse como se fosse normal.

"Hermione, você é a pessoa mais maravilhosa que eu já conheci, se for grosso com você outra vez..." O ruivo diz se sentando ao lado de Harry no sofá. A Grifinória faz o mesmo.

"Eu vou saber que voltou ao normal." Ela diz e volta seu olhar para Harry. O garoto estava concentrado em um livro, mas algo estava errado com ele.

"O que aconteceu com a sua mão?" A morena perguntou.

Potter deu um breve olhar para ela e mostrou sua mão.

"Nada."

"Uma outra." Ela disse e pegou a mão esquerda do garoto. Havia uma cicatriz estranha. A morena olhava atentamente e observava que eram palavras. Eu não devo contar mentiras.

"Conte com Dumbledore." Ela diz.

"Não. Dumbledore já tem muita coisa na cabeça. Enfim, não quero dar esse gosto a Umbridge." Potter fala calmamente.

"Que absurdo Harry, a mulher torturou você." Ronald diz apoiando uma amiga. "Se os seus pais comentam disso."

"Só que eu não tenho pais, tenho Rony?" Harry fala e os dois melhores amigos soltam um suspiro.

"Ah, Harry, você tem que fazer queixa." A garota diz. "É bastante simples." A morena ainda insistia no assunto.

"Não, não é não. Hermione, seja o que for, não é assim tão simples." O moreno diz olhando para uma amiga. "Você não entende."

"Então explique." Ela diz olhando para o melhor amigo que pegou uns livros e ia embora.



(Quebra de tempo)


No dia seguinte, Ellie e Luna estavam na floresta, cuidando de alguns Testrálios. As duas garotas viraram muito amigas após se conhecerem melhor e descobrirem que são bem parecidas. Alguns passos foram ouvidos. As folhas secas esmagando no chão. El se virou e viu o amigo Grifinório, a Lufana deu um sorriso para ele, o cumprimentando, mas Luna nem se virou. Ela continua acariciando uma criatura.

"Olá Harry Potter." A corvina diz.

"Seus pés estão frios." Ele diz olhando para baixo, ao ver que a loira estava descalço.

"Um pouquinho sim." Ela concorda. "Infelizmente meus sapatos desapareceram de repente. Eu acho que a culpa é dos Nargulês".

"O que são eles?" Harry pergunta e então a Lufana se aproxima e fica ao lado do garoto. A loira apenas observa as criaturas.

"São chamados de Testrálios. São muito gentis, mas as pessoas os evitam por que são meio..." El diz olhando para o garoto, mas desvia o olhar para um filhote a frente deles.

"Diferentes" Harry diz e ela concorda. Os três começam a caminhar para perto da mãe do filhote. "Mas porque os outros não os veem?" Ele pergunta.

"Só podem ser vistos por quem já viu a morte." A Corvina diz. Ellie solta um suspiro, mas continua caminhando. Ela e Harry compartilharam a mesma visão. A garota não gostava nada de lembrar da breve morte de seu namorado.

𝐒𝐩𝐞𝐥𝐥𝐬 | CDWo Geschichten leben. Entdecke jetzt