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O sinal da escola soou, um chamado claro para o início das aulas

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O sinal da escola soou, um chamado claro para o início das aulas. Rosalie, com uma determinação fria, pegou sua bolsa e saiu do carro, passando por seus irmãos Cullen sem um olhar. Seus passos eram medidos, mas carregados de uma tensão que não passou despercebida.

Ao se aproximar de Malia, Rosalie não hesitou. Com um movimento rápido e preciso, ela esbarrou na nova companheira de Emmett, fazendo-a tropeçar e cair no chão ainda úmido da chuva da noite anterior. Kátia, surpresa e encharcada, olhou para cima, encontrando os olhos de Rosalie.

Rosalie fixou seu olhar em Emmett, que assistia à cena com uma mistura de choque e tristeza. "Isso é por me humilhar e me fazer passar essa vergonha na frente de todos," ela disse, sua voz tão fria e cortante quanto o vento de outono. Sem esperar por uma resposta, ela jogou os cabelos para trás com um gesto de desdém e caminhou em direção ao prédio da escola.

Jasper, Alice e Edward seguiram atrás dela, cada um lidando com o conflito à sua maneira. Emmett ajudou Malia a se levantar, o remorso claro em seus olhos. O incidente havia deixado uma marca, não apenas na roupa molhada de Kátia, mas também no tecido delicado que unia a família Cullen.

Malia, ainda sentindo a umidade fria em suas roupas, seguiu Rosalie até o corredor da escola. Seus passos eram firmes, uma determinação nova brilhando em seus olhos. Rosalie, sentindo a presença atrás dela, parou e se virou, enfrentando Malia com um olhar desafiador.

"Você acha que isso me assusta, Rosalie?" Malia a começou, sua voz firme. "Você pode me empurrar, pode me fazer cair, mas não vai me quebrar."

Rosalie cruzou os braços, sua postura inabalável. "Não é uma questão de medo," ela respondeu. "É uma questão de respeito. Algo que você claramente não tem."

Malia deu um passo à frente, diminuindo a distância entre elas. "Eu respeito mais do que você imagina. Respeito a dor que você está sentindo, mas não posso pedir desculpas por algo que não controlo. O coração de Emmett..."

"Não fale sobre o coração de Emmett!" Rosalie a interrompeu, a raiva borbulhando em sua voz. "Você não sabe nada sobre o que compartilhamos."

"Eu sei que vocês tiveram algo lindo," Malia disse suavemente. "E eu nunca tentarei substituir isso. Mas também não posso negar o que sinto."

A tensão entre Rosalie e Malia a atingiu o ápice no corredor da escola. As palavras de Rosalie eram afiadas como lâminas, cada sílaba carregada com o peso de um coração traído.

"Você acha que pode simplesmente entrar na minha vida, tomar o que é meu e esperar que eu fique quieta?" Rosalie desafiou, sua voz tremendo com emoção contida. "Você não sabe nada sobre sacrifício, sobre compromisso!"

Malia manteve a compostura, apesar das acusações. "Eu entendo mais do que você pensa, Rosalie. Mas não podemos controlar o amor. Ele vem e vai, e nem sempre escolhe o caminho mais fácil."

Rosalie riu amargamente. "Amor? Isso não é amor, é conveniência. Você viu uma oportunidade e a agarrou. Mas saiba que não vou desaparecer. Eu sou uma Cullen, e nós lutamos pelo que é nosso."

Antes que a situação escalasse ainda mais, Edward interveio, segurando Rosalie pelo braço e a guiando suavemente para longe. Emmett, com um olhar de desculpas, acompanhou malia para o outro lado, tentando protegê-la dos olhares curiosos.

Os estudantes ao redor murmuravam entre si, a notícia da mudança no relacionamento de Emmett se espalhando como fogo. Rosalie, agora na sala de aula, sentia os olhos de todos sobre ela, mas sua postura era de desafio. Ela não permitiria que a compaixão dos outros se transformasse em pena.

Malia, por outro lado, permanecia calma ao lado de Emmett, sua presença ao lado dele uma declaração silenciosa de que ela não recuaria, independentemente dos desafios que enfrentaria.

Os anos passaram, mas as feridas na casa Cullen permaneceram abertas. Malia, a nova integrante, havia se estabelecido na mansão, mas a harmonia ainda era uma visitante rara. Rosalie, com o coração ainda marcado pela dor e pelo ressentimento, tornou-se cada vez mais amarga, suas palavras para Emmett e Malia cortantes como o inverno de Forks.

Emmett, por sua vez, suportava o frio da indiferença de Rosalie com a paciência de quem conhece a eternidade, enquanto Malia, apesar de aceitar sua nova vida, não podia deixar de se sentir como uma intrusa, uma peça substituível em um jogo imortal.

Alice, sempre atenta às correntes invisíveis do destino, percebeu a crescente escuridão no coração de sua irmã. Com uma visão premonitória na noite anterior, ela viu uma oportunidade para um novo começo, ou pelo menos um breve alívio para Rosalie. "Vamos para Seattle," ela sugeriu com um sorriso encorajador. "Um dia de compras pode não curar um coração partido, mas pode oferecer um momento de escape."

Rosalie, inicialmente relutante, acabou cedendo ao convite de Alice. Talvez, em meio às luzes da cidade e ao burburinho das lojas, ela pudesse encontrar um fragmento de paz, um momento para respirar longe das sombras de sua própria mente.

E assim, as duas irmãs partiram para Seattle, deixando para trás a mansão Cullen e todas as suas tensões silenciosas, na esperança de que, mesmo que por um dia, o peso do passado pudesse ser esquecido.

Rosalie segurava a gargantilha de diamantes, a luz refletindo em cada faceta das pedras preciosas. "Não é linda, Alice?" ela disse, um brilho raro em seus olhos.

Alice sorriu, observando a irmã com uma mistura de alegria e preocupação. "É deslumbrante, Rose. Mas você realmente precisa de outra joia?"

"Não é uma questão de necessidade," Rosalie respondeu, colocando a gargantilha de volta na caixa. "É uma questão de querer. E hoje, eu quero me permitir isso."

Alice assentiu, entendendo o simbolismo por trás da compra. "Então, se isso te traz um pouco de felicidade, eu apoio. Mas lembre-se, Rose, nem todos os diamantes do mundo podem substituir o que realmente importa."

Rosalie olhou para Alice, a verdade nas palavras de sua irmã tocando algo dentro dela. "Eu sei," ela murmurou. "Mas às vezes, é mais fácil lidar com o brilho frio de um diamante do que com o calor de um coração partido."

As duas irmãs compartilharam um olhar de compreensão antes de continuar sua busca por um dia de distração e talvez, um passo em direção à cura.

Rosalie tropeçou ao sair da loja, mas antes que pudesse cair, sentiu-se segura por braços fortes. Ela olhou para cima, encontrando-se com os olhos azuis oceano de um homem moreno que a fitava com preocupação.

"Hey Tudo bem, linda? Se machucou?" ele perguntou, sua voz suave mas firme.

Rosalie, um pouco desorientada com o contato inesperado, mas grata pela ajuda, respondeu: " estou bem, obrigada."

Alice, observando de longe eles trocaram algumas palavras , mal podia conter sua empolgação. Ela sabia que Rosalie precisava de algo, ou alguém, para tirá-la do ciclo de ressentimento e dor. E talvez, apenas talvez, esse estranho fosse a faísca de mudança que Rosalie precisava.

"Vamos Alice rápido"rose a puxou pelo braço para o carro e seguiram em direção a forks com rose perdidas em pensamentos e um pequeno sorriso no canto da boca

Fresh start - Rosalie HaleWhere stories live. Discover now